sábado, 14 de janeiro de 2017

De volta ao "Paraíso"

Estando em Jampa, se tratando de MTB, a diversão tem lugar certo: o Circuito Paraíso de MTB. Essa foi minha segunda vida ao Paraíso, mas é sempre uma novidade. A novidade ficou por conta de eu estar em melhor forma e de minhas habilidades terem melhorado desde a ultima vez que vim  por aqui. Foi muito mais prazeroso desta vez, mas não menos empolgante, subir, descer, transpor e sentir todas as sensações que essa trilha pode oferecer. Fiz algumas filmagens e três edições foram feitas: duas curtas, pelos circuitos Paraíso 1 e 2, e uma longa, que foi uma volta completa pelo circuito Paraíso 1. Ano que vem, estarei aqui novamente vou tentar aproveitar mais ainda. Até mais.

Being in 'Jampa' (João Pessoa-PB, Brazil), when it comes to MTB, the fun has the right place: the 'Paradise MTB Circuit'. This was my second visit to Paradise, but it is always a novelty. The news was because I was in better shape and my skills have improved since the last time I came here. It was much more enjoyable this time, but no less exciting, to climb, descend, transpose and feel all the sensations that this trail can offer. I did some filming and three editions were made: two short films, the circuits 'Paradise' 1 and 2, and a long one, which was a complete lap through the circuit Paradise 1. Next year, I will be here again, I will try to enjoy it even more. See you Paradise.

Circuito Paraíso 2



Circuito Paraíso 1



Circuito Paraíso 1 (volta completa)





quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Fazer upgrade ou trocar de bike?

Essa é uma dúvida de muitos ciclistas que compram uma bike básica para experimentar o MTB e passam a serem entusiastas do esporte: devo fazer um upgrade na minha bike ou compro uma nova bike? É muito comum, no inicio, quando estamos saindo da fase de neófitos no MTB desejar "melhorar" nossa bike e com isso vem aquele desejo de começar a trocar logo as peças da sua bike. Eu mesmo fiz isso. Comprei um bike bem básica (R$ 990,00 na época) e depois de rodar um pouco com ela decidi trocar alguns componentes. No fim das contas, devo ter gastado mais de R$ 1.000,00 nela, mas continuei com uma bike inadequada à pratica do verdadeiro MTB. Percebi, tarde demais, que não havia feito um bom negócio com o upgrade. Um ano depois troquei de bike, por uma muito melhor, e só assim pude alçar voos mais altos no MTB. Antes de você cometer o mesmo erro que eu, é bom assistir o Henrique Andrade, do PraQuemPedala, em um vídeo dando umas dicas sobre o assunto. Antes, na época que fiz isso, eu pudesse ter assistido um vídeo desse aí. Aproveitem.


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Primeiro pedal do ano com direito a queda e tudo

HA! A primeira pedalada do ano com direito a queda e tudo. O ano começa em grande estilo para mim. Fui fazer o meu primeiro pedal do ano, aqui em Paulista-PB, na trilha de sempre, mas dessa vez iria parar no sítio de meu sogro e encontra-lo e junto com o meu filho. A primeira metade do pedal eu imprimi um ritmo mais rápido que usual e pensei: "ei, posso conseguir minha melhor média neste trecho, basta me esforçar um pouco”. Assim o fiz. Na volta, parei no sítio, como havia planejado, e logo na entrada, na primeira cancela, bati o joelho forte no mourão. Uuuiii, doeu! Bom, fui ao encontro do meu filho e aproveitei sua companhia para fazer um ajuste no taquinho direito da sapatilha. Abre parênteses. Notei que meu joelho direito estava mais distante do quadro que o direito e que não fazia o movimento de sobe-e-desce tão paralelo ao quadro quanto o esquerdo. Então pensei que se eu afastasse o traquino mais para fora da sapatilha poderia corrigir esse problema cinético. Assim o fiz. Fecha parênteses. Era hora de voltar. Saí na frente da pickup de meu sogro e logo percebi que ele não iria me ultrapassar, pois ele queria que meu filho visse o pai dele pedalando. O que um pai ciclista faz quando está pedalando e seu filho o observa? A resposta é: se exibe! E assim o fiz. Botei "sebo nas canelas”, comecei a “mastigar” os pedais e logo estava voando baixo e pensando “nossa, meu filho deve estar se divertindo vendo o pai pedalar deste jeito e meu sogro deve estar impressionado com a minha velocidade”. Esse pensamento me animou e motivou a ir além e assim fui. Lá pra tantas, estava a uns 35 km/h e logo ali estava uma descidinha…"vamos com tudo”! Devia estar a uns 45 km/h quando percebi a merda que tinha feito. Entrei por fora numa curva em que deveria ter entrado por dentro. Devido a força centrifuga, comecei a sair de frente e no meio da agonia fui tentando trazer o pneu dianteiro de volta pro traçado, mas puxei demais e fui para o centro da estrada, onde tinha um banco de areia, e aí não deu outra: queda!  "Zig-zag-ei" prum lado e pro outro e desacelerei apenas o suficiente para garantir uma queda menos grave, mas não menos espetacular. Estou me tornando um ninja nas quedas, veja só: depois de ter a certeza de que tinha perdido completamente o controle da bike e que a queda era inevitável, soltei as manoplas, baixei a cabeça e a pus junto ao ombro direito, projetei meu corpo para frente e um pouco para o lado direito e me larguei ao chão. Aí foi um show a parte: dei um duplo carpado , na sequencia uma “bunda-canaça", depois uma rolagem e um salto, para só depois disso tudo aterrissar de pé. Quase fiz aquela reverencia ao público que os ginastas olímpicos fazem no fim de suas apresentações. Se houvesse juri, provavelmente teria recebido um 10, outro 10 e um 9,5 (de um juiz mais sério e rígido). Me senti o Diego Hipólito. Uma fração de segundo depois fiz aquilo que é de costume: olhei, primeiramente (fora Temer), para a bike, para ver se tudo estava bem com ela, e só depois me olhei, em busca dos machucados. Surpreendentemente, tive só um ralãozinho na canela esquerda, mas senti muito os pulsos (principalmente o direito, que amorteceu a maior parte da queda), o tornozelo esquerdo e o joelho direito. Isso é tudo pessoal! Sem machucados sérios, mas vai doer e inchar um pouco depois. Depois do susto, eu, meu sogro e meu filho rimos muito do ocorrido. Voltei pedalando para casa com a certeza que, mesmo caindo, amo este esporte e não quero parar de pratica-lo. Até outra.