quarta-feira, 30 de maio de 2018

“Hard Tail (HT) vs. Full Suspension (FS): quem ganha?”

Hoje assisti um vídeo da Raiza Goulão e ela justamente fazia essa pergunta, indagando-se sobre qual seria a melhor opção para uma dada prova de XCO da UCI World Cup. Já ouvi e vi essa questão dita e estampada em muitos círculos e textos e ainda me surpreendo quando a vejo. Por que? Não é por causa da pergunta em si, acho ela até válida, e sim por causa da resposta incisiva de alguns amantes da HT. Já li e assisti muito sobre o assunto, mas não sou um especialista no assunto, nem  sou um conhecedor profundo das questões mais técnicas sobre a diferença de performance entre os modelos de MTB,  nem tão pouco um 'mountainbiker' habilidoso e com vasta experiencia, mas eu gosto muito de pesquisar e estudar. Minha opinião sobre a questão é que a FS é muito melhor que a HT, em quase todos os aspectos, e no geral ganha a disputa com relativa folga. Em que baseio essa opinião? No veredito de quem entende! Já foram feitos muitos comparativos por revistas, sites e outros profissionais especializados, alguns usando uma metodologia um pouco duvidosa, mas quase todos apontam para a FS como vencedora da disputa. Se isso não bastasse, vejamos… qual é o tipo de MTB mais usada por quase todos os ciclistas profissionais que disputam a World Cup de XCO da UCI? A FS! Na verdade, quem corre de HT, na maioria das vezes, são os ciclistas cujas as equipes são patrocinadas por marcas que não possuem uma FS em sua linha de bikes. Apenas em alguns circuitos muito “planos” e sem muitos obstáculos é que os ciclistas profissionais usam as HT, que são minoria. Em outras modalidades do MTB, como o XCM (as maratonas), além de também no “All Mountain” e no “Enduro”, as FS são dominantes. Por isso eu vou de full! Mas essa quase completa hegemonia só foi alcançada recentemente, depois que as novas tecnologias permitiram que as FS ficassem mais rígidas (às torções laterais) e mais leves (devido ao uso da fibra de carbono). Mas sempre que a questão surgir haverão aqueles que defenderão ferozmente a HT, porque possuem uma, porque nunca andaram de FS ou porque se basearão apenas no conhecimento que possuem e não nos fatos. Vou traçar um paralelo. Tem gente tão cabeça dura, que insiste que usar garfo rígido numa MTB melhora a performance, isso baseado em suas próprias impressões (achismo) ou na opinião de um outro 'biker' que também não tem base técnica alguma para fazer tal afirmação. É claro que não!! Se garfo rígido fosse melhor que usar uma suspensão, nós veríamos o Nino Schurter com uma MTB de garfo rígido. Garfo rígido em uma MTB, hoje em dia, é como ter uma maquina de datilografar e um computador em casa e insistir em usar a primeira opção para escrever um texto. O texto sai, mas se errar, melhor dizendo, quando errar… é que veremos como uma opção é melhor em relação a outra. Eu acho que todos têm direito às suas preferências, mas uma coisa é a escolha pessoal ser feita baseada em ‘achismos’ e outra é fazer a escolha com base no conhecimento técnico. A escolha é, e deve ser, pessoal, mas não tentemos  justificar essa escolha de forma infundada. Apenas diga “eu prefiro usar a…” e só! Cada um pedala na bike que quer, ou na bike que pode ter, o importante é pedalar. Ahhh sim, quanto a dúvida do início, a Raiza escolheu a full, é claro! Nos vemos por aí.

sábado, 19 de maio de 2018

Vamos de tubeless? Vamos!


Veja um acessório da Syncros que se encaixa perfeitamente com a mesa FL da Spark 940 e serve para encaixar o Garmin Edge. E também veja como é a instalação de um pneu tubeless, quando tudo está compatível. Acompanhem tudo!!



sexta-feira, 18 de maio de 2018

Apresentação da Scott Spark 940 (2018)

Depois de dois testes rápidos com a Scott Spark 940 (só asfalto, com distâncias curtas) fiz os ajustes na posição das manetes de freio e do comando do câmbio traseiro. Agora o "cockpit" da bike está em ordem e ajustado segundo minhas preferências. Depois de experimentar um pouquinho a bike a achei que uma apresentação dela seria de bom tom. Aqui eu vos deixo um rápido "review" dessa máquina para MTB XC/XCM e uma rápida comparação com o modelo anterior. Acompanhem. 

quarta-feira, 16 de maio de 2018

"Unboxing" e montagem da Scott Spark 940 (2018)


Recebi a minha nova MTB (Scott Spark 940) ontem pela manhã e à tarde procedi com a sua montagem. Minhas habilidades mecânicas, adquiridas nos últimos anos e experimentadas na minha antiga Spark 950, foram o suficiente para montar a nova Spark 940 de maneira rápida e precisa. Depois de montada, ajustei altura, posição e inclinação do selim, fiz os ajustes finos no câmbio, calibrei os pneus, ajustei a pressão das suspensões, bem como os seus SAGs e ‘rebound', finalizando com a instalação dos acessórios. Tudo ficou perfeito. Agora é fazer um "test ride” para testar as funcionalidades básicas da MTB e fazer os ajustes finais, que só andando você sente a necessidade de fazer. Depois disso, farei uma série de vídeos, desde a apresentação da bike e comparação com o modelo antigo, até as minhas primeiras impressões. Acompanhem.



sábado, 12 de maio de 2018

Planejamento para os treinos de MTB

Se tudo der certo, nesta próxima semana eu recebo a nova MTB. A ansiedade sempre foi velha amiga/inimiga, sempre me acompanhou ao longo dos anos de minha vida, sobretudo quando eu desejo, planejo e executo a compra de algo. Fico ansioso pela chegada do dia “D” para desembrulhar, ver, tocar, experimentar e usufruir do bem adquirido. Não seria diferente agora. Só que, de uns tempos para cá,  fico menos tenso e encaro melhor a espera. Mas, planejamento sempre foi meu forte e assim resolvi fazer um pouco de planejamento sobre o uso da bike. Já vi, ouvi e li muito expressões como “o que diferencia um passeio de um treino é o planejamento” ou “quando sair de casa para treinar, siga um plano” ou “seguir algum plano de treino é melhor que não seguir plano algum”. Enfim, acredito que para ter sucesso em um objetivo devemos ter metas e um plano. Justamente por isso que eu recorri ao único plano de treino para bicicletas que a Garmin oferece em seu site. Esse plano de treinamento é para road bike e não para MTB, é para um Granfondo e não para uma prova de XCM, mas é algum plano. Esse plano de treinos dura 8 semanas, entre rodagem em baixa intensidade, com volumes crescentes, intercalados com treinos longos e apenas uma sessão de intervalados, só na fase de polimento. Vou tentar seguir esse plano de treino e aprender a sua rotina. Com o tempo, espero poder usar a experiência adquirida com a periodicidade dos treinos de corrida, que meu treinador prescreve para mim, para que eu possa fazer um melhor planejamento nos treinos de MTB. É meio que uma 'gambiarra', mas já é alguma coisa. Por que eu não contrato um treinador para me acompanhar no MTB? Porque quero que a pratica do ciclismo seja por diversão, sem maiores pretenções, sem cobranças (mas com uma certa seriedade) e não o que tenho para as corridas, onde eu treino para correr com um certo viés de competição, com mais seriedade e cobranças. O fato é que eu sofro consideravelmente nos treinos de corrida e para a bike não quero ter esse 'sofrimento' associado à sua prática, quero mais felicidade e curtição. Que venha o futuro.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Primeira etapa do Trekking do Velho Chico 2018

Neste último domingo aconteceu a primeira etapa do Trekking do Velho Chico 2018, um campeonato de corrida de orientação. Formamos um quarteto, eu, minha esposa, Julianeli (um velho amigo) e Ellison (um novo) e participamos da categoria Nego D’água, que tem percursos entre 7 e 15 km (se não se perder). Antes de cada etapa, a equipe recebe um mapa, uns 10-20 min antes da largada, e neste mapa estão marcados Pontos de Checagem (PCs), que devem serem encontrados usando orientação por bússola, pontos de marcações no terreno, relevo, etc., num dado tempo de prova. Para provar que a equipe conseguiu achar um dado PC é tirar uma foto (selfie) dos membros da equipe junto a placa com a indicação daquele PC (PC3, por exemplo). Vence a equipe que encontrar o maior numero de PCs em um menor tempo. Essa etapa aconteceu no Projeto Mandacaru e foi uma corrida bem rápida. A navegação não estava difícil, por isso quem estava em melhor forma física e pode correr o tempo todo levou uma grande vantagem. O mais importante foi a diversão. Foi a primeira vez de Julianeli e ele disse que curtiu muito e vai participar das outras etapas. Aqui está um vídeo-resumo de como foi a prova.