terça-feira, 28 de março de 2017

Desafio 10 horas Correndo 2017

Domingo, 26 de março de 2017, foi a o dia e a data do 3o Desafio 10 horas Correndo, que aconteceu no Projeto Mandacarú, na zona rural de Juazeiro-BA. A prova é classificada como uma ultramaratona de revezamento, onde cada equipe era constituída por 05 integrantes que se revelariam dando voltas em um circuito de 5,5 km, vencendo a equipe que conseguisse cobrir a maior distancia em 10 horas de competição. Enquanto um membro da equipe corria os outros ficavam descansando, comendo, bebendo e conversando animadamente com os demais competidores. Foi uma grande festa. Tudo foi muito bem organizado, não faltando nada. Cada equipe dispunha de uma tenda, para se proteger do sol, caixas térmicas com bebidas de seu gosto, comidas diversas e quaisquer outros que julgassem necessário para enfrentar o desafio (cada equipe levava o que  entendesse por melhor). Tinha até churrasqueira! Tirando a parte que você tinha de correr debaixo de um sol ardente, que em alguns momentos chegou a elevar a temperatura a 50 graus Celsius, o resto era só diversão. Enfim, nossa equipe, Insanos Pelaskdo, foi composta por minha pessoa, David, Monalisa, Sinho e Télio, deu 19 voltas no circuito, percorrendo um total de 104,5 km nas 10 horas de prova, ficando em 9o lugar na classificação geral. Eu fui o responsável por dar a primeira volta e a última, encerrado os trabalhos. Foi uma grande honra. Pessoalmente, fiz o circuito 5 vezes, percorrendo 27,5 km, e terminei mortinho da Silva, mas com uma sensação incrível de dever cumprido e de auto-superação. Cheguei em casa, já à noite (havia acordado às 04:00 da madruga), cansado e minha esposa estava me esperando com uma cerveja bem geladinha na mão, para me entregar. Dancei sozinho de alegria!! Enfim, fica aqui um vídeo resumo de como foi essa festa. Assistam, comente, divulguem as nossas mídias. 


segunda-feira, 20 de março de 2017

Corrida de montanha? Tem sim senhor!

Esse final de semana corri minha primeira corrida de montanha. Fiz um percurso de 7 km na Serra da Santa, nas proximidades de Petrolina-PE. Foi uma prova dura, como seria de se esperar, devido ao terreno acidentado e a altimetria acumulada, mas visual valeu a pena. Essa prova estava em meu calendário de "treinos", assim não corri livre (não completamente), mas pude ter uma ideia de como seria se fosse "valendo". Tive um problema com o percurso, pois um dos "staff" me indicou um caminho errado, terminei por correr mais do que deveria e tive minha classificação completamente comprometida. Enfim, "o que não nos mata nos deixa mais fortes", não é?! Encarei tudo como um aprendizado e espero ter outras experiências em corridas de montanha. Acompanhem como foi neste vídeo. Comentem, compartilhem e continuem acompanhando nossos canais. 


sexta-feira, 17 de março de 2017

Malditos tiros

Essa semana o meu treinador me disse uma frase que eu já esperava ouvir, mas mesmo assim, saber que esse dia chegaria não amenizou a sensação. Ele me disse: "Ei, essa semana os seus treinos vão ficar mais duros". E assim foi. Quando ele me enviou a planilha de treinos semanais, eis que estavam eles lá: os treinos de tiros! Eu teria que correr um pouco (1500 m) para aquecer e depois teria que dar 10 tiros de 200 m (dando tudo), com intervalo de descanso de 2 min, e depois ainda teriam mais 5 tiros de 100 m (dando o que restava), com intervalo de 1 min. Terça-feira acordei cedo, como o de costume, me aprontei e sai para treinar. Enquanto rolavam os 1500 m de aquecimento eu pesava em quão duro seria aquele treino. Quando faltavam poucos metros para dar inicio ao primeiro tiro, de uma serie de 15, a ansiedade começou a atacar, mas, uma vez que o Garmin desse a deixa, seria hora desparar. E lá fomos nós! A intervalos de 2m35s (tempo de um tiro, que durava 30-35 s, mais os 2 min de descanso entre eles) eu ia do inferno ao ... purgatório (O que?! Pensou que eu iria dizer céu? Nem de longe). Eu nunca vi 200 m mais longos e 2 min mais curtos na minha vida. A cada nova série o cansaço aumentava, mas bravamente eu dizia a mim mesmo: "só faltam..." e um a um eles foram passando, numa contagem regressiva para a salvação, até que cheguei a fase de arrefecimento (desaquecimento).
Pronto, eu havia conseguido! No final, me lembro de ter pensado: "não foi tão ruim assim", mas não se enganem (eu estava mortinho e esse pensamento deveu-se a minha mente estar com hipoglicemia e com pouco oxigênio, provavelmente) foi ruim sim! Quarta foi um treino regenerativo. Realmente eu precisava, pois tinha mais ácido nas minhas pernas do que em uma bateria de carro. O pior que enquanto eu corria, supostamente me "regenerando", com dores musculares nas coxas, eu me lembrava que na quinta-feira teria que passar por tudo aquilo novamente (tiros novamente). Surpreendentemente, na quinta, mesmo me sentindo ainda cansado, o treino foi duro, mas me senti melhor que na terça e executei-o com louvor. Não me entendam mal, foi muito duro (é um treino em que a sensação é de que você vai desmaiar a cada repetição), mas eu o fiz mais "facilmente". A conclusão é que, a cada novo desafio vencido suas fronteiras deslocam-se mais adiante. Me sinto muito mais forte, mais preparado a cada semana. Foi duro, mas as dores diminuem. Sofro, mas curto o sofrimento, pois sei que esse é o caminho para melhorar e é pra lá que eu quero ir.




sábado, 11 de março de 2017

Novo "unboxing": dessa vez é um tênis

Agora foi a vez de fazer um "unboxing" do Nike Free RN Distance, o tênis que eu escolhi para correr a minha primeira meia maratona. Veja como é essa belezura.


O primeiro "unboxing" a gente nunca esquece

Esse foi meu primeiro, e precário, "unboxing". Fiz aqui um "unboxing" e um pequeno "review" do relógio/GPS da Garmin, o Forerunner 235, que mede a frequência cardiáca pelo pulso (sem cinta). Veja como ficou (e me desculpem antecipadamente).


quinta-feira, 9 de março de 2017

Diário de um ciclista/corredor: evolução do treinamento

Se alguém me dissesse, há alguns anos, que um dia eu estaria correndo 50 km por semana, sem estar fugindo da policia ou participando de "Forrest Gump 2", eu diria que essa pessoa havia enlouquecido. Mas o fato é que na semana passada foi assim. Havia dito que o meu treinador tinha aumentado o volume de treinos de corridas, o que nessa fase do treinamento é fundamental. Em termos técnicos, estou no macrociclo preparatório, mesociclo de preparação geral e microciclo treino de base 1. Estou na 5a semana de treinos e os volumes semanais foram: 28, 31, 24, 51 km e esta serão 43 km. Era para ser uma rampa crescente de volumes de treinamento se não fosse as competições que estou participando (foram duas até aqui). As "quedas" na terceira e nesta semana dos volumes foram nas semanas pós-competições, em que tive 1-2 dias de folga. Cansar...cansa, mas a cada semana um novo desafio se põem a minha frente, mas no domingo eu o vejo pelo "retrovisor" e isso me dá um barato, uma satisfação. Tenho conseguido progredir e superar o cansaço e as dores e tenho testado os meus limites em base diária. Ao meu lado eu tenho a minha força de vontade e a minha disciplina, contra mim o fato de eu ter iniciado no esporte tardiamente e a idade (isso é bem relativo, mas eu não estou ficando mais jovem. Isso é fato). O objetivo é completar a minha primeira meia maratona no mês em que completo os meus 41 anos (maio). Já garanti que não tem mais volta: me inscrevi na Asics Godem Run (Salvador), comprei as passagens, um par de tênis mais apropriados, reservei o hotel e estou treinando duro e focado. Postarei aqui o desenrolar dos fatos, as minhas impressões e qualquer coisa que esteja relacionada. Semana que vem já tem uma outra prova preparatória: a 3a corrida de montanha da Serra da Santa. Vamos lá. Me acompanhem. Até lá.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Meia Maratona da Fruticultura Irrigada: eu fui e foi ótima!

Domingo foi dia de uma prova de corrida estilo "off-road", a primeira Meia Maratona da Fruticultura Irrigada. Foi uma prova muito bem organizada, que ocorreu no projeto irrigado N3, em trilhas que passavam por vários cultivos diferentes. Correr e ver parreirais, plantações de maracujá, coqueirais como pano de fundo enquanto mais de 500 pessoas passavam correndo, me proporcionou uma sensação muito boa de liberdade e alegria. Haviam duas provas, com percursos diferentes: 21 km e 7 km. Essa prova fazia parte de minha planilha de treinos e me inscrevi na prova com o percurso de 7 km. No sábado, havia feito um treino longo de 12 km e assim a prova seria uma espécie de regenerativo, pois o meu treinador disse que eu deveria fazer a prova em um ritmo mais comedido. Parêntese aberto! Como havia dito, eu tive a infelicidade de"quebra"no treino de quarta por isso eu tinha sérias dúvidas se seria capaz de cumprir com o treino de sábado e com a corrida no domingo. Mas, seguindo as orientações do treinador (massagens, alongamentos, repouso, etc.), que eram para eu me concentrar na minha pisada, realizei o treino de sábado (o mais longo até aqui) de forma prazerosamente e sem dores. Foi muito boa a sensação de dever cumprido. Enfim, depois do sábado estava novamente confiante de que daria para fazer uma boa corrida no domingo. Parêntese fechado, de volta a prova. Corri os 7 km ao lado de minha esposa, no ritmo dela, e foi momento muito legal para mim, pois nas provas em que participamos ou eu estava em correndo em uma distancia diferente da que ela ou corria no meu ritmo e ela no dela. Pela primeira vez desde que começamos a correr, corri ao lado dela do inicio ao fim da prova. Como eu disse, foi uma prova muito boa. Quando completamos a prova, havia sido montada uma excelente estrutura com muita comida (muitas variedades) e bebida (também com muita variedade, tínhamos água, sucos, água-de-coco e até caldo de cana), alem de frutas, tendas com massagistas, profissionais da área de saúde e muito mais. Uma das provas de melhor organização que eu já competi. Enfim, fica aqui um vídeo-resumo de como foi. Assistam, compartilhem e comentem. Daqui a duas semanas tem uma corrida de montanha e estaremos lá também. Não percam.


quinta-feira, 2 de março de 2017

Diário de um ciclista/corredor: QUEBREI!

Essa semana, meu treinador decidiu aumentar o meu volume de treinos de corrida e eu adorei a idéia, pois com um volume de 50 km semanal eu, decididamente, iria desafiar os meus limites e estabelecer um novo patamar para eles. Mas deu ruim! Nada de errado com o aumento de volume, meu treinado seguiu o programa clássico, o problema foi um certo conjunto fatores. Desde do início das minhas corridas, eu sabia que estava com uma pisada muito errada e um dos motivos para eu procurar uma acessória esportiva era justamente corrigir essa pisada (supinada, com primeiro contato no solo com o calcanhar). Assim, tanto nos treinos educativos como nas minhas corridas, estou tentando corrigir a minha pisada e tenho tido algum progresso. Digo isso, pois tenho feito vídeos em câmera lenta de minha corrida para verificar como o pé está tocando o chão e os tenho comparado com vídeos feitos na minha avaliação inicial, realizada pelo meu treinador. O problema é que eu, antes de estar sob os cuidados dele (meu treinador), comprei um tênis com correção de pisada (um grande erro). Só depois eu descobri que o ideal era ter comprado um tênis com pisada neutra e tentar corrigir a postura e técnica de corrida, que é o que é sugerido pela grande maioria dos treinadores, devagar e com cautela. Então, como eu disse anteriormente, acho que o problema residiu em um conjunto de fatores: tênis "corrigindo" a pisada supinada + eu tentando corrigir a queda do pé (toque de calcanhar para toque com o meio da sola do pé) + aumento do volume, tudo de uma vez só. O conjunto da obra me fez sentir muitas dores (musculares/articulares/outras) e não consegui terminar treino como estava planejado. Fiquei muito frustado (no momento que ocorreu). Via as pessoas correndo e se afastando de mim, enquanto eu ficava para trás sem conseguir correr para acompanha-las. Depois de um tempo, eu percebi que aquilo faz parte da experiência de correr, de treinar, de competir, de superar os meus limites. Quebrei, mas afinal de contas eu sou humano, era de se esperar. Porém, minha obstinação é maior que os desafios e, assim, é só questão de tempo até eu conquista-los. Meu treinador já me orientou e agora é só fazer aquilo que tem que ser feito. Agora é descansar, fazer massagens e me recuperar para continuar os treinos. Continuo curtindo muito esse momento. Até mais. 

Cara de quem está com dores, mas queria continuar.