segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

"Pedaladas com John Milton"

Mais um pedal da série "Pedaladas com John Milton": Longo e árduo é o caminho que conduz do inferno à luz. E vai ser assim por muito tempo, até eu recuperar a velha forma na bike. O jeito é sofrer e melhorar o máximo que eu puder nestas férias. Para amenizar o sofrimento nas subidas, troquei a relação da bike por uma mais leve. Antes eu estava usando 1x11 (34x11-42) agora estou usando uma 1x11 (30x11-46). Vamos em frente.



domingo, 24 de dezembro de 2017

Catuni TrailRun (Dia 2)

Sabe quando você aguarda uma prova chegar, ansiosamente, faz planos para ela, imagina como será estar lá, competir, correr, pôr-se à prova, fica super ansioso na véspera e quando o dia da prova chega, ela não sai bem como você planejou? Bem, essa prova foi a Catuni TrailRun. O que houve? Infelizmente passei mal no primeiro dia (tive uma congestão/indigestão), o que me levou a abandonar, e sofri uma queda no segundo dia, o que me levou a abandonar a prova novamente. Mas não pense que não foi uma boa experiencia, que eu não gostei da prova, que eu não aproveitei, pois eu adorei cada minuto em que pude correr (e até os que não consegui). Cenário lindo, prova excitante, atletas incríveis, uma vibe super legal e uma prova duríssima. Foram 50 km, divididos em dois percursos, um de 20 km (no primeiro dia) e o outro com 30 km (no dia seguinte), com uma altimetria somada de mais de 2.000 m. Os atletas, que correram em duplas,  ficaram alojados em barracas de camping, ao lado de um prédio de uma escola, em que pudemos fazer nossas refeições e usarmos banheiro. A prova foi tão boa que já está no meu calendário para 2018. Acompanhem como foi esse segundo dia.



sábado, 23 de dezembro de 2017

"Longo e árduo é o caminho que conduz do inferno à luz" (John Milton)

Hoje fiz um pedal. Nada demais, tirando o fato de ser o primeiro depois de muito tempo sem pedalar. Foi um pouco mais de 15 km, com uma altimetria de menos de 200 m, mas a sensação não foi das melhores. O fato é que eu passei esse ano me dedicando exclusivamente à corrida e nada de pedalar. Isso se reflete no que senti hoje. Não tinha força na pedalada, só girava, a sensação era de quem estava começando a pedalar naquele dia. Percebi que tenho um longo caminho até entrar em forma novamente. Engraçado como a especificidade de treino se manifesta. Treinei corrida o ano inteiro e nessa disciplina até que estou bem, mas o fato de eu ter negligenciado a bike me levou a voltar no tempo e me tornar um ciclista iniciante novamente. Bom, vamos ter que correr, quer dizer pedalar, muito atras do prejuízo.  Enfim, é o que tem para hoje.


sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Catuni TrailRun (Dia 1)


Sabe quando você aguarda uma prova chegar, ansiosamente, faz planos para ela, imagina como será estar lá, competir, correr, pôr-se à prova, fica super ansioso na véspera e quando o dia da prova chega, ela não sai bem como você planejou? Bem, essa prova foi a Catuni TrailRun. O que houve? Infelizmente passei mal no primeiro dia (tive uma congestão/indigestão), o que me levou a abandonar, e sofri uma queda no segundo dia, o que me levou a abandonar a prova novamente. Mas não pense que não foi uma boa experiencia, que eu não gostei da prova, que eu não aproveitei, pois eu adorei cada minuto em que pude correr (e até os que não consegui). Cenário lindo, prova excitante, atletas incríveis, uma vibe super legal e uma prova duríssima. Foram 50 km, divididos em dois percursos, um de 20 km (no primeiro dia) e o outro com 30 km (no dia seguinte), com uma altimetria somada de mais de 2.000 m. Os atletas, que correram em duplas,  ficaram alojados em barracas de camping, ao lado de um prédio de uma escola, em que pudemos fazer nossas refeições e usarmos banheiro. A prova foi tão boa que já está no meu calendário para 2018. Enfim, veja como foi esse primeiro dia.


sábado, 9 de dezembro de 2017

A última etapa do Trekking do Velho Chico foi quente

Essa última etapa do Trekking do Velo Chico, etapa Orthomed, foi a mais dura e difícil de todo o campeonato. A prova aconteceu no perímetro irrigado de Juazeiro-BA, numa pequena comunidade distante 5 km da cidade. A etapa teve um formato de largada um pouco diferente das demais, onde as equipes largavam segundo uma ordem de sorteio, com uma diferença de 5 min entre as largadas. O mapa só foi entregado exatamente na hora da largada de cada equipe, não havendo tempo de estudá-lo com antecedência. Por essas semanas a temperatura aqui no Vale está demasiadamente elevada, indo de 28 graus logo às 7:00 até espantosos 42 graus por volta das 12:00. Assim, foi uma corrida muito quente. Com esse calor todo a água da equipe acabou por volta das 10:00 e tivemos que racionar a que ainda restava na minha mochila. Por fim, lá pelas tantas, quase sem água, cansados e sem conseguir encontrar um PC obrigatório, nós desistimos e retornamos para a chegada. A prova foi dura, mas foi muito divertida. Por esse ano chega de trekking, agora só para o ano que vem. Fiquem aqui com o nosso vídeo-resumo desta etapa. 


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O futuro do Bikevasf

Blog dedicado ao ciclismo de estrada, MTB, corrida e aventura.Blog dedicado ao ciclismo de estrada, MTB, corrida e aventura.Olá pessoal. Hoje estou escrevendo para explicar o porque de tanto tempo entre uma postagem e outra aqui no Blog. O grande motivo é o fato de eu não saber bem qual era o papel desse Blog. Comecei ele com o intuito de contar sobre minhas experiências sobre duas rodas, no asfalto e nas trilhas. O Blog era tão somente dedicado ao ciclismo, um local para eu escrever o diário de aventuras ciclísticas, postar os vídeos dessas "aventuras" e um local para, ocasionalmente, escrever uma matéria técnica ou uma notícia sobre o mundo do ciclismo. Assim começou o Bikevasf e o Blog. Mas acontece que este ano eu me dediquei praticamente inteiramente às corridas, de rua, de montanha e o trekking, e isso tomou todo o tempo da semana, em termos de treinamento.  Simplesmente deixei de pedalar. Durante os dois primeiros anos do Bikevasf, eu pedalava de 5 a 6 dias na semana, participava de competições que envolviam a bike, o que gerava muito mais material para postar. Este último ano a corrida foi o foco e assim os treinos de corrida tomaram todo o tempo (5 a 6 dias por semana correndo). Até quando são só 3-4 dias de treinos de corrida por semana, nos outros dias, em que teoricamente daria para pedalar, fico muito cansado para pegar a bike e sair de casa. Aí a quantidade de vídeos caiu muito, pois uma coisa é filmar pedalando outra coisa é correr com uma câmera na mão. Quem corre sabe, que tudo que se carrega numa corrida é muito. Uma mão a menos (que está segurando uma câmera) faz muita falta. Faz falta nos movimentos de vai-e-vem dos braços, que determinam muito da técnica de corrida, faz falta para pegar uma água, faz falta para tirar o suor a testa, enfim...faz muita falta. Quando é uma corrida de aventura/montanha ou um trekking, onde há uma menor preocupação com o tempo e o ritmo, até dá para filmar e isso eu fiz nas que participei. Mas muitas das corridas que participei, 5 km, 10 km, 15 km e 21 km, que foram corridas de rua, simplesmente não deu para filmar, ou eu não quis filmar, pois acho que prejudicaria o ritmo, a técnica e a corrida em si. Bom, outra coisa era que, por definição, o Bikevasf era para ser uma blog sobre...BIKE! Até modifiquei algumas coisas no Blog, como o nome, que ficou "Bikevasf/Runningvasf" e acrescentei na descrição "Blog dedicado ao ciclismo de estrada, MTB, corrida e aventura". Tudo isso me deixou um pouco travado, pois não conseguia definir sobre o que era esse blog. Mas agora eu sei! O blog é "Bikevasf" sim e pronto. Agora, sobre o que ele vai tratar...pois bem, te digo. Ele vai ser dedicado a qualquer atividade outdoor que envolva aventura, MTB, trekking, corrida, bikepack, bushcraft, cicloturismo e assim vai. O que eu fizer, o que der na teia, vem pra cá. Também decidi que vou melhorar a divisão do meu tempo. Tenho só mais uma corrida neste ano e depois disso são férias. A partir desse fim de ano, e ao longo de 2018, vou voltar à pratica do MTB (pelo menos 3 vezes/semana), vou correr (3 vezes/semana) e vou experimentar outras coisas, como possivelmente bikepack. Vou tentar fazer mais filmes e escrever mais, aumentando a frequência de postagens aqui no blog. Então aguardem por novidades.

domingo, 12 de novembro de 2017

Trekking do Velho Chico - 4a Etapa: Pousada Recanto Campestre

A penúltima etapa do Trekking do Velho Chico ocorreu na cidade de Curaçá-BA. Tivemos uma substituição de um dos nossos componentes: saiu Magali (que não pode participar dessa etapa) e entrou Zé Oliveira. Foi uma corrida muito boa e conseguimos manter o ritmo e errar o mínimo na orientação.  Terminamos em 5o lugar na nossa categoria e subimos um pouco mais no ranking geral. Acompanhem como foi mais essa aventura. Agora só falta mais uma etapa para o final do campeonato. esperamos ficar em 5o lugar geral. Vamos lá.


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Trekking do velho Chico - 3a Etapa: Encontro das Águas

Demorei, mas está aqui. A etapa Encontro das Águas do campeonato Trekking do Velho Chico. A equipe Pelaskdo TPM fez uma boa prova, mas deixamos um PC opcional para trás e isso nos custou muito. Terminamos a prova com um gostinho de quero mais. Em breve o vídeo da quarta etapa.


sexta-feira, 21 de julho de 2017

Catuni Trail Run

A 1ª edição do Catuni Trail Run (CTR) acontecerá em um dos lugares mais fantásticos da Bahia. Sediada no Piemonte Norte do Itapicuru, entre as cidades vizinhas de Jaguarari e Senhor do Bonfim, a prova será realizada nos moldes em que todos os verdadeiros aventureiros mais apreciam: trekking juntamente com acampamento em uma das mais belíssimas paisagens da região. 
Decidimos inovar na categoria da Ultramaratona, que consistirá em dois dias de trail/montanha, onde os atletas, após a primeira etapa da corrida, irão alojar-se em barracas fornecidas pela Organização da prova.
Catuni Trail Run, será limitado em 20 duplas e será realizado nos dias 16 e 17 de dezembro no Distrito de Catuni, com um percurso médio de 50k totalmente marcado e sinalizado, a ser percorrido nos 2 dias previstos. 
O trajeto da prova, assim como as Altimetrias, serão divulgados um mês antes do evento, com as rotas definidas por estradas e trilhas em mata fechada. 


TELEFONE DE CONTATO
(74) 9.9118-0420 (Felipe Pikety)
(87) 9.9932-8535 (Marcos Vianna)
(87) 9.9625-9700 (Antônio Velozo)
EM BREVE NOVAS INFORMAÇÕES!!


Fiquem com dois vídeos promocionais em parceria com o Bikevasf.






segunda-feira, 12 de junho de 2017

1a Corrida do Rotary de Juazeiro-BA

Na minha planilha de treinos, já ficou bem comum aparecerem marcados, em certas datas, uma prova como parte do treinamento. Neste domingo, a bola da vez foi a primeira Corrida do Rotary de Juazeiro-BA. Mas não é só correr e pronto, não. Como nestas duas últimas semanas de treinos eu estava submetido a fase de “choque” (tiros e mais tiros), meu treinador determinou que eu deveria fazer os 5 km do percurso da prova em menos de 25 min. Essa determinação me forçaria a correr abaixo dos 5 min/km durante a prova. Eu sabia que seria possível, pois   eu já havia conseguido isso uma vez, mesmo sem o treinamento acompanhado de agora, no tempo que corria por conta própria. Dada a largada, às 07:30, tentei ultrapassar o máximo de  corredores possíveis para já estabelecer meu pace para essa corrida, que na minha cabeça seria de 4:30 min/km. Corri da melhor forma que eu pude, tentando manter o ritmo constante do início ao fim da prova e quase consegui. Os meus paces médios, para cada um dos 5 km, foram: 4:32, 4:34, 4:29, 4:40 e 4:37 min/km. Como eu disse, quase consegui ficar com o Pace médio de 4:30, fiquei com 4:33 min/km, conseguindo completar a prova em 22m:47s. Foi uma boa marca, na verdade o meu RP para essa distância em provas. Percebo que ainda há muito o que evoluir e estou disposto a continuar. Então vamos à frente.




quarta-feira, 24 de maio de 2017

De volta aos treinos de bike

Estou voltando aos treinos de MTB, mas pretendo continuar com os treinos de corrida também. Novos objetivos traçados, novas metas a serem cumpridas, novos desafios à frente e muita determinação para enfrentar tudo. Vamos avante!


quarta-feira, 17 de maio de 2017

Asics Golden Run SSA

Dia de domingo, domingo dia das mães, domingo da Asics Golden Run, domingo para quebrar os meus recordes pessoais. Assim foi o domingo. Viajamos no sábado, eu, meu treinador e mais duas amigas do grupo de corrida, para Salavdor-BA, onde participamos da primeira etapa da Asics Golden Run. Foi tudo muito rápido. Chegamos, pegamos os kit, fomos para o hotel, dormimos, acordamos, nos dirigimos para a largada, corremos, voltamos para o hotel, aprontamos as malas, almoçamos e voltamos para Petrolina-PE, tudo isso em pouco mais de 24 horas. Foi tudo tão rápido, que mal deu tempo de digerir as informações e emoções. Há 4 meses eu idealizava correr uma meia maratona, planejava fazê-la em menos de 2 horas e depois 14 semanas treinando para isso, eis que assim foi. Fiz os 21.098 m em 1:58:52. Também bati meu recorde pessoal dos 10 km. Infelizmente, não levei a minha câmera (GoPro) e tudo que tive para fazer o resumo foram algumas fotos e vídeos rápidos, mas de toda forma fica aqui o usual vídeo-resumo. Obrigado por acompanharem essa minha saga. Agora é reorganizar o meu calendário de competições, focar mais no MTB, mas sem parar de correr, poiso ano ainda é longo e haverão muitas provas daqui para lá. Até a próxima. 



quinta-feira, 11 de maio de 2017

O que foi feito está feito: que venha a Asics Godem Run

Abro a pagina da ativo.com, que responsável pela organização da Asics Godem Run e vejo uma contagem regressiva que me mostra que faltam “02 dias 18 horas 47 min e 35 seg” para a prova. Me forço a fazer uma retrospectiva das 14 semanas de treinamento dedicados a essa corrida e percebo que, independentemente do resultado, valeu muito a pena.  Todos os treinos, cada gota de suor, cada dor sentida, tudo que passei me trouxe até esse ponto. Agora é só viajar, correr, cruzar a linha de chegada e voltar para casa com a medalha no peito. Será que é só isso mesmo? Bom, existe uma última expectativa que é bater meu recorde pessoal da meia maratona, fazendo os 21.098 m em 'sub-2' (abaixo de 2 horas). Para isso tenho que manter o meu “pace” abaixo de 5:38 min/km do inicio ao fim da prova. Meu treinador que me acompanhou de perto durante todo o período de treinamento, me incentivou muito e até vai correr essa prova comigo para garantir a minha motivação até o final desse desafio, acha que é possível. Ele acredita em mim e eu também acredito que seja possível, mas agora surge uma nuvem negra no céu. Começo a sentir-me como se fosse gripar. Me preocupa a possibilidade de ter o meu desempenho na corrida prejudicado por uma doença, mas se não der…paciência. Vou fazer o possível para conseguir cumprir a meta e vencer o desafio, gripado ou sadio. Que  seja assim. Independente disso, foi muito bom ter consegui chegar até aqui. Torçam por mim. Até mais. 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Trekking do Velho Chico - Etapa Techmalhas

Neste último domingo deu-se a segunda etapa do campeonato de corrida de orientação "Trekking do Velho Chico". Essa etapa, patrocinada pela Techmalhas/Lupo, aconteceu na comunidade de Carnaíba do Sertão, município de Juazeiro-BA. Como já foi dito, são duas categorias a Nego D'água e a Carranca, que fazem recursos diferentes, um menor e outro maior. Competimos na Nego D'água e ao final da etapa conseguimos ficar em décimo lugar. Foi uma prova muito boa e estamos evoluindo. Fiquem com um vídeo-resumo desta etapa.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Treino de corrida com roupa colada?!

Após a Meia Maratona de Tiradentes os treinos se voltaram para a Asics Golden Run, que é a prova-meta desse semestre. Nestes 15 dias, após a Tiradentes, os treinos se intensificaram, reduzindo  o volume e aumentando a intensidade, o que torna-os nada confortáveis. Até o treino longo de sábado ficou mais "intenso" (ô palavra de meu ódio), pois tive que fazer os 17 km entre Z4-Z5, que o tornou especialmente duro. Neste último longão de sábado, corri com uma camiseta da Nike, em Dryfit, mas mesmo sendo uma roupa supostamente própria para correr, o atrito constante dela sobre os mamilos e um ponto nas minhas costas (onde fica a etiqueta da camiseta) me feriu feio. Meus mamilos ficaram em carne viva e a citada área nas costas também. Não foi a primeira vez que os mamilos ficaram feridos, mas dessa vez o estrago foi maior. No domingo, fui ao shopping, mas precisamente na loja da Lupo, em busca de roupas que evitassem novos episódios do que aconteceu no sábado. Saí de lá com duas camisetas, uma de manga longa e outra sem manga, feitas de um tecido especial, com proteção UV, que gruda na pele e que prometia conforto térmico e zero de atrito. Também ocorreu que, na Tiradentes, fiquei com uma assadura por atrito na parte interna das coxas, na região próxima a virilha, e por isso também comprei uma bermuda, com as mesmas características das camisetas, para se usar sem cuecas. Bom, hoje decidi experimentar essas roupas especiais para corrida, escolhendo sair de casa vestindo a bermuda e a camiseta sem manga, ambas pretas e totalmente coladas no corpo. O treino hoje foi um Fartlek (alternâncias, em tempos/distâncias aleatórios, entre tiros e trotes), mas o que me incomodou mesmo foi a roupa. Não que ela fosse desconfortável, longe disso e justamente o contrário, ela cumpriu tudo o que prometeu, o desconforto ficou pelo fato de ser colada no corpo. Algumas coisas curiosas ocorreram durante a corrida, como por exemplo, o fato de um Mormo ter passado por mim e após uma olhada de cima a baixo lambeu os lábios. Neste momento, eu tinha acabado de dar um tiro, mas, mesmo cansando, decidi que era hora de dar outra arrancada. Mais para frente um senhor de idade, que passava caminhando, me deu um olhar nitidamente de reprovação. Um outro senhor, mais adiante, me deu um sinal de “legal" (thumb up). Houveram alguns olhares de indiferença e outros eram de curiosidade. Ainda ganhei um “fiu-fiu” de minha esposa ao chegar em casa. Brincadeiras a parte, a última vez que eu havia saído de casa com uma camiseta colada ao corpo eu tinha 20 anos, era tempo que a ‘babylook' era moda e eu tinha uma branca que gostava de usar para ir para a boate, pois achava massa o efeito da luz negra sobre ela e porque eu não tinha uma pança para me envergonhar. Depois de 20 anos estou eu novamente usando uma roupa colada, por razões diferentes (agora esportivas), sem vergonha de usa-la, na verdade com orgulho de poder usar, pois fiz por merecer. Saí do ócio, venci a inércia, voltei a me exercitar, perdi 20 kg (com saúde), me apaixonei pelo MTB e agora pela corrida e tudo isso me trouxe de volta a autoestima, meu corpo de 20 anos atrás e a vontade de vencer, de me superar e é isso que eu tenho feito diariamente. Vamos em frente!

terça-feira, 25 de abril de 2017

Minha primeira meia maratona

Domingo eu corri a 33a Meia maratona de Tirandentes, na cidade de Juazeiro-BA, uma prova que faz parte do calendário regional de corridas de rua e que é uma tradição por aqui. Foi a minha primeira experiência com essa distância, os 21.097,5 m (comumente arredondada para 21,1 km). A largada estava prevista para às 07:30 e, como sempre, cheguei bem cedo para me ambientar (odeio chegar em cima da hora). Atém dos 21,1 km, tinha um circuito menor, de 5 km, que minha esposa iria fazer. Chegamos lá umas 6:30 e esperamos o circo ser armado. Diferente das minhas outras corridas, curiosamente, eu não estava ansioso e fiquei calmo até a hora da largada. Dada a hora certa, me despedi de minha esposa e me posicionei lá atrás do pelotão, conforme combinado com meu treinador, juntamente com uns amigos e de lá parti pontualmente às 07:30.
Meu treinador havia combinado comigo que, independentemente se eu pudesse fazer o percurso sub 2 h, eu o faria em mais de 2 h, pois s tratava de um treino. Nos primeiros quilômetros foi tudo tranquilo, resisti a tentação de sair correndo feito um louco na largada, mantendo um pace constante e relativamente confortável, e corri mantendo um ritmo de 5:40/km até os 10 km. A hidratação não foi um problema, pois a cada 2 km havia um ponto de distribuição de água e isso me deixou tranquilo, mas passados os primeiros 10 km eu reduzi um pouco o ritmo para me poupar, pois o calor era intenso, ficando com um pace de 6:00/km. Levei um sache de gel de carboidratos, que consumi aos 12 km (já sabendo que haveria um posto de re-hidrataçao nesta marca), e isso foi o suficiente. Por volta do quilometro 16, senti que haviam calos nos meus pés, o que eu já esperava (devido ao tênis), mas nada que me impedisse de continuar no ritmo que eu estava. Até os 18 km eu estava me sentindo muito bem, respiração compassada e leve, e o corpo não dava sinais de fadiga: tudo em ordem!

Ao passar do quilometro 20 eu decidi aumentar o ritmo, indo para um pace de 5:30/km, e segui assim até o fim. Porém, ao avistar o pórtico de chegada me dei conta que estava cansado, mas segui em frente, a toda, na reta final. Minha esposa estava lá me esperando e correu ao meu lado os últimos 30 m da prova. Cruzei a linha de chegada em 2h04m05s (no meu relógio) me sentindo super satisfeito com o resultado. Estava cansado, mas não estava morto, e havia corrido o tempo todo (sem quebrar). Recebi minha medalha, bebi o quanto aguentei de água, comi duas bananas e curti aquela festa da chegada com os amigos e companheiros finalistas. Ao chegar em casa vi os dados do Garmin e confirmei o que havia imaginado, fiz a corrida num ritmo constate, sem altos e baixos, com paces que variaram dos 5:22/km aos 6:08/km. Tudo muito sóbrio, muito calculado.
Porém, confesso que foi menos emocionante do que eu esperava, mas entendo o porquê disso. Eu treinei muito seriamente, sempre focado, sempre disciplinado, sob a supervisão próxima de meu treinador e tudo seguiu um roteiro, tudo foi como havia sido planejado. Então, não houve surpresas, eu sabia que iria conseguir. Não me entenda mal, foi muito bom ter completado da forma como eu completei, me senti muito feliz, mas não tive vontade de chorar e isso as vezes é uma sensação gostosa de sentir. Senti essa alegria chorosa no Desafio 10 h Correndo, quando a mim foi dada a missão de dar a última volta no circuito, completando os meus 27,5 km naquele dia. Naquele dia tive vontade de chorar de emoção, mas não chorei. Quem sabe isso esteja reservado para a Asics Goden Run de Salvador-BA, a prova-alvo desse semestre. Vamos ver. Nessa corrida eu não levei minha câmera, assim não tem vídeo, mas quem sabe na próxima?! Continuem acompanhando, curta (se quiser), compartilhe (se desejar) e comente. Obrigado.


sexta-feira, 21 de abril de 2017

A Meia Maratona de Tiradentes está bem ali à vista

Hoje fiz meu último treino de corrida antes da minha primeira meia maratona, a Meia Maratona de Tiradentes, que ocorrerá em Juazeiro-BA, neste domingo. Estou me sentindo confiante e preparado para completar essa prova, mas vou encara-la com muita humildade, a humildade de quem nunca fez uma meia antes e vai correr a maior distância em  toda a sua vida. Foram 11 semanas de treinamento sob a supervisão do meu treinador, o Felipe 'Pikety', e nessas semanas foram mais de 360 km percorridos, muitas calorias perdidas e recuperadas, muito suor derramado, muitas dores, alguns "sacrifícios" sociais, muita disciplina, mas acima de tudo, muita, muita satisfação de chegar até aqui. Já me disseram que chegar ao destino é menos relevante que curtir a viajem e com certeza essa "viagem" eu curti muito. Esse será o primeiro grande desafio de muitos (espero) que virão. A partir da segunda quinzena de maio, pretendo focar um pouco mais no MTB, mas a corrida estará sempre comigo de agora em diante. Continuem acompanhando. Até mais.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Na reta final em busca da "meia"

Os treinos continuam e os resultados vêm chegando devagar. São resultados bons, mas que trazem algumas consequências não tão boas assim. Depois da segunda sessão de tiros, na semana passada, que me deixou todo moído, seguiu-se um treino longo no sábado, 16 km em Z2/Z3. Fiz o treino de sábado ainda sentindo muita dor na região do músculo piriforme e nervo ciático da perna esquerda. Foi sofrível o início. Porém, depois de aquecer o corpo, findando os primeiros 3 km, a corrida se tornou mais leve, mas após passar dos 12 km as dores começaram a aumentar e começaram a me preocupar. Pensei: "se eu me lesionar nesta fase, vou por em risco todo o projeto da meia maratona”. Terminei o treino muito dolorido, quase me arrastando, e assim que terminei os afazeres pós-treino (whey, roupas suja no cesto, banho, etc.) pus um saco de gelo no glúteo para tentar aliviar as dores. Nos dias que se seguiram, as dores persistiram, fiquei a base de gelo e massagens, e a preocupação aumentou.


Falei com meu treinador (na verdade nos falamos toda hora, faz parte do pacote ‘personal trainer’ de luxo) e ele entrou em contato com um fisioterapeuta esportivo e marcou uma hora com ele. As palavras “liberação miofascial” e "quarta-feira à noite” foram proferidas. Pensei: “meu treinador é muito atencioso”; e sobre a tal liberação pensei: “vai ser uma boa experiência”. Nessas duas últimas semanas, além dos treinos “intensos”, eu tive uma série de consultas e exames a fazer, nada demais, um checkup de rotina, que terminaria na quarta-feira dessa semana com um teste de esteira (teste ergométrico de esforço) pela manhã e um ecocardiograma (Ecodoppler-cardiografia) à tarde, e mais a liberação miofascial à noite. Quarta-feira cheia! Essa semana seria só de treinos de “rodagem”, apenas volume a baixa intensidade, assim, em teoria, poderia descansar um pouco dos tiros. Terça foram 40 min de corrida leve/moderada, quinta seriam 60 min e o longão de sábado.



Terça fiz o treino com as dores já citadas, sendo melhor do que eu esperava, e na quarta fiz os exames já citados. Parênteses abertos, vamos falar dos exames e seus resultados. Fiz uma série de exames sanguíneos também, além dos já citados, mas o que me alegrou muito foram os resultados. Todas as taxas, de todos os exames, não tiveram seu resultados 'bons', mas sim 'excelentes'. No teste da esteira, eu tive um escore muito bom (excelente, na verdade) e o eco mostrou um coração forte e pronto pra mais. Com tudo em ordem com a saúde, um resultado até esperado e de acordo com o condicionamento fisico atual, voltemos à nossa quarta-feira. 

À noite foi a hora da tal da liberação, que veio bem a calhar, pois o teste da esteira, apesar de curto, foi ‘intenso' (lá vem essa palavra novamente). Depois de uma entrevista rápida com o fisioterapeuta, o André, ele iniciou o processo. Já haviam me falado quão dolorosa é essa tal liberação, mas é preciso fazer para sentir na pele o que significa, verdadeiramente, a expressão “pôr o dedo na ferida”. Dói e dói muito! Morde-se a língua para não gritar, rir-se para não chorar. O André até me disse que “quanto mais ‘destruídos' os músculos estão, mais esse procedimento dói" (e eu não tenho motivos para duvidar disso). Depois da sessão de “tortura" curativa, o André colocou umas ventosas em uns pontos mais críticos, para melhorar a circulação. Cara, não sei se é só impressão minha (e acho que não é), mas àquilo, o conjunto liberação e ventosas, deixou minhas pernas mais leves. 

Não posso dizer que saí de lá com as pernas e o glúteo menos doloridos, até porque me disseram que continuaria doendo algum tempo depois da liberação, mas na quinta minhas pernas já estavam melhores e as dores foram menos intensas. Sábado foi dia do último longão antes da Meia de Tiradentes, foram 18 km e realmente as dores praticamente haviam sumido, apenas uma fisgadinha aqui e ali (vez por outra) no tal piriforme, mas cumpri o treino de boa. Agora estou apenas com uma dor na lombar, mas isso é uma outra estória, que fica para uma outra hora (só para matar sua curiosidade: fiz uma besteira no treino da quinta.  Por conta própria, mudei a postura de correr radicalmente, fazendo um teste, mas deu errado e consequentemente a lombar pagou o pato). Agora é hora de descansar, pois essa semana tem prova e eu estarei lá para estrear na minha primeira meia maratona. Vamos em frente. Até.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Hoje eu fiz o treino mais duro da minha vida (pelo menos até agora)

Quando meu treinador disse que essas próximas duas semanas seriam "intensas" (palavras dele) eu não tinha ideia do que “intensas” significariam. Já havia feito treinos de tiros, há duas semanas, e eles haviam sido muito duros (para mim), sendo (na época) as piores experiências em termos de treino que havia vivido. Foram, na época, 10 tiros de 200 m, com 2 min de descanso entre eles, e depois mais 5 tiros de 100 m, com 1 min de descanso entre eles. Neste semana as coisas pioraram. Na terça foi meio que um “abre alas” para hoje, foram 5x200m + 5x100m, com dois minutos de descanso entre os tiros. Mas hoje…foram 4x500m + 4x200m + 5x100m. Ao final de cada tiro de 500 m eu tinha vontade de chorar. Não, de vomitar. Não, pera aí…de chorar enquanto vomitava. As pernas queimavam, gritavam, doíam e "pediam para sair" de meu corpo. Meu coração parecia que ia saltar para fora do meu tórax (eu me senti em um dos filmes de 'Alien', quando aquela criatura quebra as costelas do hospedeiro para sair do corpo dele). Ao final dos tiros de 500 m tinham ainda mais e mais tiros. Nos tiros de 200 m a largada era sofrível. As pernas já doíam muito e os tênis pareciam estar colados no chão. Era muito difícil arrancar. Só depois de uns 30 m era que eu começava a acelerar de verdade. Terminava cada tiro mais morto e dolorido do que o anterior. Foi só nos tiros de 100 m que eu percebi o quanto estava moído. Da cintura para baixo tudo doía. Geralmente as dores vêm depois dos treinos mais duros, mas dessa vez elas vieram durante o treino. No final da série, eu estava destruído, morto-vivo. Acho que realmente essa seria a melhor descrição, pois eu parecia um figurante zumbi de "The Walking Dead” aos olhos de quem passava por mim. Eu estava caminhando meio que de lado, puxando a perna esquerda, e babava muito. Realmente parecia um morto-vivo. Ao chegar em casa, tomei uma dose de Whey, um banho, um café da manhã, a consciência que estava triturado e fui trabalhar. Passei o meu dia em estado 'zumbi' e agora, a noite, estou na cama escrevendo aqui, sem saber se levanto amanhã. Se eu voltar a andar, no sábado será dia de longão. Relembrando as palavras do meu treinador que me disse "essas duas semanas serão intensas", posso presumir que essa próxima semana será ainda mais "divertida", mas já diziam os atletas sofredor do mundo: "no pain, no gain". Vamos ver onde vai dar. Até mais.

terça-feira, 28 de março de 2017

Desafio 10 horas Correndo 2017

Domingo, 26 de março de 2017, foi a o dia e a data do 3o Desafio 10 horas Correndo, que aconteceu no Projeto Mandacarú, na zona rural de Juazeiro-BA. A prova é classificada como uma ultramaratona de revezamento, onde cada equipe era constituída por 05 integrantes que se revelariam dando voltas em um circuito de 5,5 km, vencendo a equipe que conseguisse cobrir a maior distancia em 10 horas de competição. Enquanto um membro da equipe corria os outros ficavam descansando, comendo, bebendo e conversando animadamente com os demais competidores. Foi uma grande festa. Tudo foi muito bem organizado, não faltando nada. Cada equipe dispunha de uma tenda, para se proteger do sol, caixas térmicas com bebidas de seu gosto, comidas diversas e quaisquer outros que julgassem necessário para enfrentar o desafio (cada equipe levava o que  entendesse por melhor). Tinha até churrasqueira! Tirando a parte que você tinha de correr debaixo de um sol ardente, que em alguns momentos chegou a elevar a temperatura a 50 graus Celsius, o resto era só diversão. Enfim, nossa equipe, Insanos Pelaskdo, foi composta por minha pessoa, David, Monalisa, Sinho e Télio, deu 19 voltas no circuito, percorrendo um total de 104,5 km nas 10 horas de prova, ficando em 9o lugar na classificação geral. Eu fui o responsável por dar a primeira volta e a última, encerrado os trabalhos. Foi uma grande honra. Pessoalmente, fiz o circuito 5 vezes, percorrendo 27,5 km, e terminei mortinho da Silva, mas com uma sensação incrível de dever cumprido e de auto-superação. Cheguei em casa, já à noite (havia acordado às 04:00 da madruga), cansado e minha esposa estava me esperando com uma cerveja bem geladinha na mão, para me entregar. Dancei sozinho de alegria!! Enfim, fica aqui um vídeo resumo de como foi essa festa. Assistam, comente, divulguem as nossas mídias. 


segunda-feira, 20 de março de 2017

Corrida de montanha? Tem sim senhor!

Esse final de semana corri minha primeira corrida de montanha. Fiz um percurso de 7 km na Serra da Santa, nas proximidades de Petrolina-PE. Foi uma prova dura, como seria de se esperar, devido ao terreno acidentado e a altimetria acumulada, mas visual valeu a pena. Essa prova estava em meu calendário de "treinos", assim não corri livre (não completamente), mas pude ter uma ideia de como seria se fosse "valendo". Tive um problema com o percurso, pois um dos "staff" me indicou um caminho errado, terminei por correr mais do que deveria e tive minha classificação completamente comprometida. Enfim, "o que não nos mata nos deixa mais fortes", não é?! Encarei tudo como um aprendizado e espero ter outras experiências em corridas de montanha. Acompanhem como foi neste vídeo. Comentem, compartilhem e continuem acompanhando nossos canais. 


sexta-feira, 17 de março de 2017

Malditos tiros

Essa semana o meu treinador me disse uma frase que eu já esperava ouvir, mas mesmo assim, saber que esse dia chegaria não amenizou a sensação. Ele me disse: "Ei, essa semana os seus treinos vão ficar mais duros". E assim foi. Quando ele me enviou a planilha de treinos semanais, eis que estavam eles lá: os treinos de tiros! Eu teria que correr um pouco (1500 m) para aquecer e depois teria que dar 10 tiros de 200 m (dando tudo), com intervalo de descanso de 2 min, e depois ainda teriam mais 5 tiros de 100 m (dando o que restava), com intervalo de 1 min. Terça-feira acordei cedo, como o de costume, me aprontei e sai para treinar. Enquanto rolavam os 1500 m de aquecimento eu pesava em quão duro seria aquele treino. Quando faltavam poucos metros para dar inicio ao primeiro tiro, de uma serie de 15, a ansiedade começou a atacar, mas, uma vez que o Garmin desse a deixa, seria hora desparar. E lá fomos nós! A intervalos de 2m35s (tempo de um tiro, que durava 30-35 s, mais os 2 min de descanso entre eles) eu ia do inferno ao ... purgatório (O que?! Pensou que eu iria dizer céu? Nem de longe). Eu nunca vi 200 m mais longos e 2 min mais curtos na minha vida. A cada nova série o cansaço aumentava, mas bravamente eu dizia a mim mesmo: "só faltam..." e um a um eles foram passando, numa contagem regressiva para a salvação, até que cheguei a fase de arrefecimento (desaquecimento).
Pronto, eu havia conseguido! No final, me lembro de ter pensado: "não foi tão ruim assim", mas não se enganem (eu estava mortinho e esse pensamento deveu-se a minha mente estar com hipoglicemia e com pouco oxigênio, provavelmente) foi ruim sim! Quarta foi um treino regenerativo. Realmente eu precisava, pois tinha mais ácido nas minhas pernas do que em uma bateria de carro. O pior que enquanto eu corria, supostamente me "regenerando", com dores musculares nas coxas, eu me lembrava que na quinta-feira teria que passar por tudo aquilo novamente (tiros novamente). Surpreendentemente, na quinta, mesmo me sentindo ainda cansado, o treino foi duro, mas me senti melhor que na terça e executei-o com louvor. Não me entendam mal, foi muito duro (é um treino em que a sensação é de que você vai desmaiar a cada repetição), mas eu o fiz mais "facilmente". A conclusão é que, a cada novo desafio vencido suas fronteiras deslocam-se mais adiante. Me sinto muito mais forte, mais preparado a cada semana. Foi duro, mas as dores diminuem. Sofro, mas curto o sofrimento, pois sei que esse é o caminho para melhorar e é pra lá que eu quero ir.




sábado, 11 de março de 2017

Novo "unboxing": dessa vez é um tênis

Agora foi a vez de fazer um "unboxing" do Nike Free RN Distance, o tênis que eu escolhi para correr a minha primeira meia maratona. Veja como é essa belezura.


O primeiro "unboxing" a gente nunca esquece

Esse foi meu primeiro, e precário, "unboxing". Fiz aqui um "unboxing" e um pequeno "review" do relógio/GPS da Garmin, o Forerunner 235, que mede a frequência cardiáca pelo pulso (sem cinta). Veja como ficou (e me desculpem antecipadamente).


quinta-feira, 9 de março de 2017

Diário de um ciclista/corredor: evolução do treinamento

Se alguém me dissesse, há alguns anos, que um dia eu estaria correndo 50 km por semana, sem estar fugindo da policia ou participando de "Forrest Gump 2", eu diria que essa pessoa havia enlouquecido. Mas o fato é que na semana passada foi assim. Havia dito que o meu treinador tinha aumentado o volume de treinos de corridas, o que nessa fase do treinamento é fundamental. Em termos técnicos, estou no macrociclo preparatório, mesociclo de preparação geral e microciclo treino de base 1. Estou na 5a semana de treinos e os volumes semanais foram: 28, 31, 24, 51 km e esta serão 43 km. Era para ser uma rampa crescente de volumes de treinamento se não fosse as competições que estou participando (foram duas até aqui). As "quedas" na terceira e nesta semana dos volumes foram nas semanas pós-competições, em que tive 1-2 dias de folga. Cansar...cansa, mas a cada semana um novo desafio se põem a minha frente, mas no domingo eu o vejo pelo "retrovisor" e isso me dá um barato, uma satisfação. Tenho conseguido progredir e superar o cansaço e as dores e tenho testado os meus limites em base diária. Ao meu lado eu tenho a minha força de vontade e a minha disciplina, contra mim o fato de eu ter iniciado no esporte tardiamente e a idade (isso é bem relativo, mas eu não estou ficando mais jovem. Isso é fato). O objetivo é completar a minha primeira meia maratona no mês em que completo os meus 41 anos (maio). Já garanti que não tem mais volta: me inscrevi na Asics Godem Run (Salvador), comprei as passagens, um par de tênis mais apropriados, reservei o hotel e estou treinando duro e focado. Postarei aqui o desenrolar dos fatos, as minhas impressões e qualquer coisa que esteja relacionada. Semana que vem já tem uma outra prova preparatória: a 3a corrida de montanha da Serra da Santa. Vamos lá. Me acompanhem. Até lá.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Meia Maratona da Fruticultura Irrigada: eu fui e foi ótima!

Domingo foi dia de uma prova de corrida estilo "off-road", a primeira Meia Maratona da Fruticultura Irrigada. Foi uma prova muito bem organizada, que ocorreu no projeto irrigado N3, em trilhas que passavam por vários cultivos diferentes. Correr e ver parreirais, plantações de maracujá, coqueirais como pano de fundo enquanto mais de 500 pessoas passavam correndo, me proporcionou uma sensação muito boa de liberdade e alegria. Haviam duas provas, com percursos diferentes: 21 km e 7 km. Essa prova fazia parte de minha planilha de treinos e me inscrevi na prova com o percurso de 7 km. No sábado, havia feito um treino longo de 12 km e assim a prova seria uma espécie de regenerativo, pois o meu treinador disse que eu deveria fazer a prova em um ritmo mais comedido. Parêntese aberto! Como havia dito, eu tive a infelicidade de"quebra"no treino de quarta por isso eu tinha sérias dúvidas se seria capaz de cumprir com o treino de sábado e com a corrida no domingo. Mas, seguindo as orientações do treinador (massagens, alongamentos, repouso, etc.), que eram para eu me concentrar na minha pisada, realizei o treino de sábado (o mais longo até aqui) de forma prazerosamente e sem dores. Foi muito boa a sensação de dever cumprido. Enfim, depois do sábado estava novamente confiante de que daria para fazer uma boa corrida no domingo. Parêntese fechado, de volta a prova. Corri os 7 km ao lado de minha esposa, no ritmo dela, e foi momento muito legal para mim, pois nas provas em que participamos ou eu estava em correndo em uma distancia diferente da que ela ou corria no meu ritmo e ela no dela. Pela primeira vez desde que começamos a correr, corri ao lado dela do inicio ao fim da prova. Como eu disse, foi uma prova muito boa. Quando completamos a prova, havia sido montada uma excelente estrutura com muita comida (muitas variedades) e bebida (também com muita variedade, tínhamos água, sucos, água-de-coco e até caldo de cana), alem de frutas, tendas com massagistas, profissionais da área de saúde e muito mais. Uma das provas de melhor organização que eu já competi. Enfim, fica aqui um vídeo-resumo de como foi. Assistam, compartilhem e comentem. Daqui a duas semanas tem uma corrida de montanha e estaremos lá também. Não percam.


quinta-feira, 2 de março de 2017

Diário de um ciclista/corredor: QUEBREI!

Essa semana, meu treinador decidiu aumentar o meu volume de treinos de corrida e eu adorei a idéia, pois com um volume de 50 km semanal eu, decididamente, iria desafiar os meus limites e estabelecer um novo patamar para eles. Mas deu ruim! Nada de errado com o aumento de volume, meu treinado seguiu o programa clássico, o problema foi um certo conjunto fatores. Desde do início das minhas corridas, eu sabia que estava com uma pisada muito errada e um dos motivos para eu procurar uma acessória esportiva era justamente corrigir essa pisada (supinada, com primeiro contato no solo com o calcanhar). Assim, tanto nos treinos educativos como nas minhas corridas, estou tentando corrigir a minha pisada e tenho tido algum progresso. Digo isso, pois tenho feito vídeos em câmera lenta de minha corrida para verificar como o pé está tocando o chão e os tenho comparado com vídeos feitos na minha avaliação inicial, realizada pelo meu treinador. O problema é que eu, antes de estar sob os cuidados dele (meu treinador), comprei um tênis com correção de pisada (um grande erro). Só depois eu descobri que o ideal era ter comprado um tênis com pisada neutra e tentar corrigir a postura e técnica de corrida, que é o que é sugerido pela grande maioria dos treinadores, devagar e com cautela. Então, como eu disse anteriormente, acho que o problema residiu em um conjunto de fatores: tênis "corrigindo" a pisada supinada + eu tentando corrigir a queda do pé (toque de calcanhar para toque com o meio da sola do pé) + aumento do volume, tudo de uma vez só. O conjunto da obra me fez sentir muitas dores (musculares/articulares/outras) e não consegui terminar treino como estava planejado. Fiquei muito frustado (no momento que ocorreu). Via as pessoas correndo e se afastando de mim, enquanto eu ficava para trás sem conseguir correr para acompanha-las. Depois de um tempo, eu percebi que aquilo faz parte da experiência de correr, de treinar, de competir, de superar os meus limites. Quebrei, mas afinal de contas eu sou humano, era de se esperar. Porém, minha obstinação é maior que os desafios e, assim, é só questão de tempo até eu conquista-los. Meu treinador já me orientou e agora é só fazer aquilo que tem que ser feito. Agora é descansar, fazer massagens e me recuperar para continuar os treinos. Continuo curtindo muito esse momento. Até mais. 

Cara de quem está com dores, mas queria continuar.



domingo, 26 de fevereiro de 2017

Diário de um ciclista/corredor: os treinos continuam (e eu estou gostando)

Os treinos estão de vento em popa. Tenho treinado regularmente e foi bom voltar às atividades em sua plenitude. Tenho treinado seis dias por semana, sempre intercalando treinos de corrida e de bike. Como na corrida estou em treinamento de base, focado na melhoria do condicionamento aeróbico, procuro fazer o equivalente na bike. A ideia aqui é realizar treinos de maior volume (distância/tempo) e menor intensidade (Z2/Z3). Para terem uma ideia, na semana passada foram 42 km corridos, com direito a uma prova no domingo (Trekking Velho Chico). Porém, correr mais significa menos tempo pra bike e com ela só pude pedalar por 67km. O treino de bike, como eu disse, também acompanha o treino de corrida, então estou fazendo de 60min a 90 min em Z2 (60-69% da FCmax). Nesta semana corri 23 km, pois o treinador me dispensou de segunda a quarta para descansar da prova. Assim, essa semana fiz um pouco mais de bike, já que com ela é basicamente descanso ativo, foram 80 km cravados. No carnaval...tem treino sim senhor e segundo o chefe: "Vamos aumentar o volume de treino mais ainda." Isso significa que levou correr mais e pedalar menos essa semana carnavalesca. Daqui a duas semanas tem uma corrida e duas semanas depois desta temos mais outra. Segundo meu treinador, essas corridas serão usadas como treino de maior intensidade. Vamos ver no que vai dar. Vamos com tudo neste ano.Até mais.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Trekking do Velho Chico: primeira etapa

Iniciando o calendário de competições deste ano, começamos pela primeira etapa do campeonato de corrida de orientação "Trekking do Velho Chico". Na verdade eu não iria correr essa prova, pois estava no inicio do meu ciclo de treinamento, mas de última hora uma equipe Pelaskdo ficou desfalcada e meu treinador (Felipe) me convidou a entrar pro time. O nome da equipe que eu comporia é PelaskdoTPM, três "meninas". Começamos a nos comunicar pelo WhatsApp, combinando como seria, do que precisávamos, etc. Conheci as minhas companheiras (duas delas) no briefing, na noite da sexta, e hoje conheci a última. Turma muito boa, gente muito divertida e positiva. Foi um prazer correr com elas. Conseguimos completar bem a prova, batendo todos os PCs, com um tempo bom para nossa primeira aventura. Outras virão. Fiquem com um vídeo resumo. Continuem acompanhado.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Diário de um ciclista/corredor: agora sim, vai!

"Estamos de volta em definitivo”. Recebi a minha planilha de treinos semanal no domingo e vi o que me aguardava. Fiquei mais uma vez satisfeito ao receber plano semanal e perceber que ele foi feito com muita atenção e profissionalismo. De segunda até o domingo tenho o que fazer, entre treinos de corrida e sessões de alongamento. Segunda foi dia de alongar. Eu devo ter engolido uma barra de ferro, pois minha flexibilidade é quase nula, mas mesmo assim fiz o meu melhor. Na terça foi dia de correr. O planejado era 1,5 km em Z1 (aquecendo) + 3,5 km em Z3 + 1,0 km em Z2 (arrefecimento), totalizando 6 km. Confesso que deu trabalho para obedecer as zonas de frequência cardíacas, quase sempre dava uma escapulida para cima. A dificuldade de me manter dentro na zona preestabelecida é devida em parte pelo condicionamento físico precário em que me encontro e parte porque eu nunca havia corrido verificando a minha FC antes (durante as corridas). Corria o que dava, quando dava. Na bike é bem mais fácil controlar a cadência dentro de uma dada zona, mas correndo, o nível de esforço é outro, ficando mais complicado controlar o pace em consonância com a zona. Bom, quarta foi 1,5 km em Z1 (aquecendo) + 3,0 km em Z3 + 0,5 km em Z2 (arrefecimento), totalizando 5 km e assim vai ser durante essa fase inicial, onde objetivo é a melhoria no condicionamento aeróbico. Depois dos treinos envio o link da atividade com os dados do desempenho, bem como os valores de PA (pressão) de antes do exercício e depois e o feedback de como me senti durante o treino. Gostei muito da metodologia. Essa semana ainda tem corrida na quinta e no sábado, sendo que essa última corrida da semana com acompanhamento presencial. O total semanal será de 28 km de corridas. Nem preciso dizer que estou empolgado e motivado para entrar nos eixos da disciplina “corrida”. Em breve a bike entra no cenário. Essa semana o cronograma de pedaladas ficou comprometido, mas espero que semana que vem as coisas melhorem. Vamos em frente.