sábado, 31 de dezembro de 2016

Retrospectiva

É o fim de um ciclo e o início de outro. É assim que encaro todos os fins de ano e o início de um novo ano. No período entre o natal até hoje (31/12) fico meio "para baixo", pois me dou conta que mais um ano chega ao fim e percebo que muito do que eu havia planejado não foi realizado. Em contrapartida, a cada 01/01 eu me renovo de esperança e faço novos planos para o ano que se apresenta. Sempre é assim e não poderia ser diferente este ano. O ano de 2016 foi um bom ano para o esporte na minha vida, tanto no MTB como na corrida. Participei de competições, expandi os meus limites, conheci novas sensações e redescobri outras. Foi um bom ano. Para 2017 eu quero mais. Vou treinar mais sério, com orientação, com foco e espero fazer mais, ir além, me superar. Feliz 2017 para todos nós. O Bikevasf continua!!

It is the end of one cycle and the beginning of another. This is how I see all the year ends and the beginning of a new year. In the period between Christmas and today (12/31) I am half "down", because I realize that another year comes to an end and I realize that much of what I had planned was not realized. On the other hand, every 01/01 I renew myself with hope and make new plans for the year that presents itself. It's always like this and it could not be different this year. 2016 was a good year for the sport in my life, both MTB and running. I participated in competitions, expanded my limits, met new sensations and rediscovered others. It was a good year. By 2017 I want more. I will train more seriously, with orientation, with focus and I hope to do more, go beyond, surpass myself. Happy 2017 for all of us. Bikevasf continues !!



sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Pedalando nas férias - 05: o dia depois da chuva

A chuva no sertão é uma benção e como filho do sertão eu não poderia deixar de aproveitar para pedalar após uma chuva. Quando a terra fica molhada e as poças d'água surgem é hora de se lambuzar. Veja como foi.

The rain in the "caatinga" is a blessing and as a child of the hinterland I could not stop to enjoy to pedal after a rain. When the earth gets wet and the puddles of water arise it is time to smear. Look how it was.



quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Pedalando nas férias - 04: pedalando em Paulista-PB (Pedaling in my wife's city)

A cidade natal de minha esposa fica a 70 km da minha. Assim, sempre que nós saímos de férias também passamos uns dias por aqui. Estando aqui, eu sempre faço um percurso que sai da cidade e vai em direção ao sítio de meu sogro. São 27 km de altos e baixos.Gosto muito e é uma forma de me manter em movimento. Vejam como foi.

My wife's hometown is 70 km from mine. So, whenever we go on vacation we also spend a few days here. Being here, I always make a journey that leaves the city and goes towards the site of my father-in-law. There are 27 km of ups and downs. I really like it and it's a way to keep me moving. Look how it was.



quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Pedalando nas férias - 3: fotografias

Na maioria das vezes, quando estou pedalando, não costumo parar para tirar fotografias, pois sempre finco muito imerso na fluência da pedalada bem como no objetivo que tracei antes de sair casa. Mas, vez por outra, vale a pena parar e tirar algumas fotos. Em Catolé do Rocha-PB existem muitas formações rochosas onde pode-se encontrar pedras sobre outras pedras, como se tivessem sido colocadas lá em cima. Sempre achei-as lindas. Vejam aí as imagens.



In poor english:

Most of the time, when I'm pedaling, I do not usually stop to take pictures, because I'm always very immersed in the pedaling fluency as well as in the goal I drew before leaving home. But, once in a while, it's worth stopping and taking some photos. In Catolé do Rocha-PB there are many rock formations where you can find stones on other stones, as if they had been placed up there. I always find them beautiful. Look at the pictures.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Pedalando nas férias - 02: Pedal pelo "Cajueiro" (Pedaling on vacation - 02)

O sítio Cajueiro, em Catolé do Rocha-PB, sempre foi para mim um lugar interessante. Quando era menino, o Cajueiro era o destino quando queríamos um piquenique, era o lugar longe para uma exploração aventureira, mas na época nada de bike, pois eu não tinha nenhuma. Hoje, depois de tanto tempo, ainda é um lugar significativo para mim e não poderia deixar de pedalar por lá. Acompanhem como foi esse pedal.


Translation:

The "Cajueiro" farm, in Catolé do Rocha-PB, has always been an interesting place for me. When I was a boy, Cajueiro was the destination when we wanted a picnic, it was the farthest place for an adventurous exploration, but at the time nothing on a bike, because I had none. Today, after so much time, it is still a significant place for me and I could not stop pedaling there. Follow this pedal.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Pedalando nas férias - 01: Catolé-João Dias-Brejo dos Santos (Pedaling on vacation)

É tempo de férias e como já está virando uma tradição é tempo de pedalar pelas trilhas do nosso sertão Paraibano. Dessa vez quem ditou o caminho foi um velho amigo meu, o Railson Vieira. Nosso pedal saiu de Catolé do Rocha-PB, passando pelo município do João Dias-RN e voltando por Brejo dos Santos-PB. Foram 44 km, com 486 m de altimetria acumulada, com muitas subidas, descidas, singles, pedras e estradão. Um pedal muito bom. Acompanhem como foi neste vídeo-resumo.




It is time for vacations and as it is becoming a tradition it is time to pedal on the trails of our backlands. This time the one who led the way was an old friend of mine, Railson Vieira. Our pedal left Catolé do Rocha-PB, passing through João Dias-RN and returning through Brejo dos Santos-PB. It was 44 km, with 486 m of accumulated altimetry, with many ascents, descents, singles, stones and road. A very good pedal. Follow how it was in this video-summary.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

No fim da trilha tem cuscuz

Mais um final de semana se passou e como sempre pedalamos. Muitos de nós treinam durante a semana e no sábado sempre procuramos um pedal mais para diversão, no ritmo do mais fraco. Muitas vezes o destino é o nosso querido N10. Sempre enfrentamos areia frouxa por lá e na região, como um todo, o SOL. No N10 tem um cuscuz que, independente do pedal ter sido leve ou sofrido, muito gostoso e vale sempre a pena. Fiz esse vídeo (só por curtição) para ilustrar isso.


sábado, 19 de novembro de 2016

Pedal para Mandacaru

Sábado é dia do nosso Pedal Social. Neste fim de semana foi vez de irmos para uma trilha no Projeto Mandacaru (a Trilha do Irmão) e apresentarmos ela ao Paulo, que nunca tinha ido antes. Neste pedal, além do Paulo, fomos eu, Braz, Fernando e o Leonardo. Sempre muito bom pedalar com os amigos. Assistam aí e vejam como foi.




domingo, 13 de novembro de 2016

Motivação para permanecer treinando

Treinar sozinho é uma prática comum para os ciclistas. Muitos são os motivos que levam um ciclista a pedalar só: horários incompatíveis com os de outros ciclistas, nível de preparo físico, objetivos metas diferentes entre ciclistas e etc. Além do mais, o ciclismo é um esporte solitário, na maioria das vezes. Assim, um dos maiores desafios em se treinar só é se manter motivado. A motivação é uma das coisas mais importantes no ciclismo, pois quando estamos motivados as metas são perseguidas com afinco, os objetivos são alcançados com sucesso, o intransponível fica logo ali atras. Quem nunca, em uma prova ou em uma desafio, se encontrou exausto, aniquilado, e a única coisa que o manteve firme foi a sua própria motivação, que lhe fez tirar forças donde nem existiam e o fizeram se superar?  Sua motivação é determinante na hora de escolher entre acordar às 5:00 e se preparar para ir pedalar por várias horas ou desligar o despertador e voltar a dormir. É a sua motivação que lhe faz ignorar as vozes que insistem em te dizer que "você não vai conseguir," que "é melhor desistir," que  lhe questionam "se aquilo, todo aquele esforço, vale a pena". Imagine como é difícil para os que iniciam seus treinos em janeiro e vão treinando, reinando e competindo, até o fim do ano manter a motivação. Não é fácil se manter motivado por tanto tempo. Então, como se manter motivado? É uma resposta que é diferente para cada um de nós. Uma coisa que funciona para mim é estabelecer pequenas metas a curto prazo e persegui-las. Nada muito grande, coisas que podem ser atingidas, mas que demandam compromisso com os treinos. Cada conjunto de metas é necessário para atingir um dado objetivo. Assim, defino objetivos claros, geralmente uns poucos por ano, com níveis de dificuldade crescentes, onde para atingir o próximo nível tenho que ter conseguido vencer o desafio anterior, alcançado o objetivo anterior. Procuro manter em mente que não há atalhos, que não há vitória sem luta, que não será fácil, mas será gratificante chegar lá, que o sofrimento é passageiro, mas a sensação de derrota, por ter desistido, é permanece, bom como a glória por ter conseguido vencer. Quando sua motivação estiver em baixa, pode ser que uma algumas dessas dicas possam ajuda-lo:

1. Chame um amigo;
Achar um amigo com no seu nível físico, com metas e objetivos compatíveis com os seus pode ser difícil, mas não é impossível  Uma vez por outra ignore isso, saia de sua zona de conforto e treine com alguém, menos forte ou mais forte que você.

2. Lembre-se de suas metas e objetivos;
Curta o processo, o caminho, mas não esqueça de onde você quer ir, onde quer chegar.

3. Não exagere e não tenha medo de dar um tempo;
Forçar demais pode lhe levar ao "overtraing" e até mesmo ficar doente e isso pode reduzir o seu desempenho e sua motivação. Aprenda a ouvir seu corpo e a dar um tempo para ele descansar e se recuperar.

4. Determine objetivos menores para se atingir objetivos maiores;
Como eu disse, trace metas e objetivos alcançáveis ao longo do ano. Cada vez que você consegue atingir uma meta e alcançar um desse objetivos menores, você vai receber uma injeção de animo, ficando sempre motivado.

5. Dê um tempo, mas não pare;
Se a motivação chegar a um limite, dê um tempo. As vezes quando damos um tempo para a mente, sentimos saudades do sofrimento e retornamos mais en=mpolgados. Entretanto, não desista, nãopare  por muito tempo, pois o retorno é sempre pior e não há nada ais desmotivaste que se encontrar em um nivel inferior ao que estava antes de parar.


Espero ter ajudado. Deixe seu comentário que te desmotiva e o que lhe motiva.

P.S.: esse vídeo da Shimano talvez ajude um pouco!!



terça-feira, 8 de novembro de 2016

Outros caminhos: pedalando pelo N3 e N5

Mais um pedal com os amigos. Desta vez os destinos foram os perímetros irrigados do N3 e N5. Pedal tranquilo, o incômodo fica por conta das "costelas vaca", que por aqui temos, e que "mexem" com o ciclista. A turma foi boa e tivemos a oportunidade de iniciar o Douglas em um pedal "não-urbano". O final do ano está meio "morgado" e os videos acompanham o  esse clima. Mas o ano que vem promete, teremos muitas aventuras para mostrar por aqui. Continuem acompanhando. Inscreva-se no nosso Blog e visitem o nosso canal: www.ribeirolaa.wixsites.com/bikevasf 


sábado, 5 de novembro de 2016

Pedal do Dia do Servidor Público

Neste último final de semana, fizemos um pedal legal onde, por coincidência, todos eram servidores federais aproveitando o feriado de seu dia. Pedal muito bom, com direito a uma queda boba e tudo mais. Acompanhem.

domingo, 30 de outubro de 2016

Papo na Bike - Ep. 01 (suplementação)

Um quadro, em nossos canais, destinado a falar de algum assunto de interesse ao ciclista enquanto eu pedalo por aí. As opiniões contidas nos vídeos são as minhas, baseadas naquilo que acredito ser mais correto, o que não implica em serem verdades absolutas. Aproveitem para curtir e compartilhar (se vocês gostarem). Neste primeiro episódio falaremos sobre "Suplementação esportiva" e de sua importância para o ciclista.




Deixem seus comentários e indiquem um assunto que queiram que eu abordem um próximo vídeo. Até a próxima. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

domingo, 23 de outubro de 2016

I Circuito Esmeralda de MTB


Ocorrerá, em Campo Formoso-BA, o I Circuito Esmeralda de MTB, uma prova de MTB no estilo XCM que promete um visual lindo e um pouco do verdadeiro MTB. Não fique de fora. Maiores informações com Romário Calixto, pelo fone (74) 99129-7848. Faça logo a sua inscrição. Fica aqui um vídeo com o treino do fim de semana. Acompanhem.

sábado, 15 de outubro de 2016

Mantenha-se em movimento

Mais uma manhã, mais um pedal. Como sempre, a trilha do N10 se mostra o nosso "feijão-com-arroz" do dia a dia, pois ela é curta o bastante para permitir um exercício de menos de 2 horas e perto o suficiente para não precisarmos transportar a bike de carro até local. De casa, indo vindo, são 37 km, sendo metade em asfalto e metade em terra. Tem um trecho de areia frouxa que dá um trabalhinho para transpor, mas nada que desanime. acompanhem mais uma pedalada neste video rapidinho.



quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Fazendo a manutenção da bike em casa

Estava assistindo um vídeo no PraQuemPedala em que o Henrique estava falando de como é difícil achar uma oficina cuja manutenção seja tão boa como esperado pelo proprietário da bike. Realmente, ninguém cuida de uma bike de foram tão dedicada como seu dono. Com as bikes top de linha a cosa fica mais complicada ainda, pois as peças são caras e o uso incorreto das ferramentas (ou não usar as ferramentas adequadas) pode levar a prejuízos enormes. Se o preço da bikes e de seus componentes  é alto o cuidado deve ser redobrado. Muitos dos meus amigos já reclamaram de como a revisão de suas bikes foram mal feitas e eu mesmo já tive meus desenganos. Do outro lado, os mecânicos reclamam de não serem valorizados em seus serviços e do valor baixo pago pelas revisões. Há muitos mecânicos bons e há muitos mecânicos não tão bons assim. Você pode dar sorte e achar um bom mecânico que cobre um preço justo e o azar de achar um mecânico não tão bom assim que cobra caro pelo serviço. Inclusive, em capitais e grandes centros uma manutenção completa  pode passar de R$ 1000,00. Bom, eu estou tentando resolver os meus problemas fazendo eu mesmo a manutenção da minha bike. Leva-se um tempo até aprender os macetes, eu passei varias manhãs em oficinas acompanhando os serviços na esperança de aprender como eles são realizados. Aprendi muito através de tutoriais no YouTube e manuais. enfim, hoje eu posso fazer quase tudo em casa e assim tenho feito (com bons resultados). Tenho uma planilha com o planejamento das revisões, separando as revisões por partes da bike e pela  periodicidade. Bom, enfim, fica aqui um registro de uma revisão completa (nem tanto, pois cortei muitas partes para não ficar longo demais) para que vocês acompanhem e saibam que é possível "fazer você mesmo".


sábado, 1 de outubro de 2016

Brasil Ride: como fazer?

Sempre pensei em um dia participar de uma edição do Brasil Ride, uma das maiores provas de MTB estilo maratona do mundo e com certeza a maior do Brasil. Esse ano o Brasil Ride acontecerá em Porto Seguro-BA, diferentemente das edições anteriores que ocorreram em Mucugê-BA e Rio de Contas-BA. A prova ocorrerá entre 15 a 22 de outubro, sendo as etapas como se seguem:



1ª) 16/10/2016: Arraial d'Ajuda
2ª) 17/10/2016: Arraial d'Ajuda - Guaratinga
3ª) 18/10/2016: Guaratinga - Guaratinga
4ª) 19/10/2016: Guaratinga - Guaratinga
5ª) 20/10/2016: Guaratinga - Arraial d'Ajuda
6ª) 21/10/2016: Arraial d'Ajuda - Arraial d'Ajuda
7ª) 22/10/2016: Arraial d'Ajuda - Arraial d'Ajuda


Serão aproximadamente 600 km, com altimetria acumulada de 13.000 m. Sempre que eu vejo esses números e me lembro de quão dura essa prova é eu me pergunto: como é que eu faria para me preparar para uma prova dessas? E eis que o Henrique Andrade, do PraQuemPedala, me vem com uma excelente resposta, na forma de um vídeo, que eu compartinho com vocês.



Mais informações sobre a prova no site:
http://www.romasportsmkt.com.br/brasilride/portugues/

Um dia eu vou.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Novidades Bikevasf

Olá pessoal. Estou aqui para informar que o Bikevasf está agora com um site, ainda em fase de testes, mas já estamos no ar. Por enquanto o site está hospedado em um domínio gratuito, mas em breve teremos um domínio próprio, só nosso. O site será o local onde daremos dicas sobre mecânica de bikes, exibiremos nossos (e outros) vídeos, traremos matérias legais sobre o mundo do MTB, corridas de aventura, triátlon, corridas de rua e etc., também anunciaremos eventos e competições diversas para que a galera fique antenada no que rola por aí.  Com o site, a ideia é que o nosso Blog se torne um blog mesmo, e seja um lugar para passar as minhas experiencia do dia a dia. Nada será excluído, todas às materias anteriores ficarão aqui, mas o formato do Blog vai mudar, de agora em diante, para uma espécie de diário de bordo. Com isso teremos o nosso Blog (www.bikevasf.blospot.com.br), o nosso site (http://ribeirolaa.wixsite.com/bikevasf) e as nossas redes sociais. 

Siga-nos:

Instagram: @bikevasf_ciclismo
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCSeS6YvJFiw0ECcRgMP5EGg)

Agradeço a vocês o apoio e as visitas, aqui e lá no site.
Até mais.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Os treinos continuam

Passando aqui para apenas relatar que após a minha participação no "3° Desafio Sertão de MTB (XCM)", na cidade de Cajazeiras-PB, que foi uma prova muito massa, o próximo desafio é o "3° Pró Bike" em Senhor do Bonfim-BA, uma outra prova de XCM. Os treinos continuam. Dessa vez farei uma prova de corrida antes da prova de XCM, a "Wine Run", do circuito Caixa Econômica Federal de corridas, assim tenho que intercalar os treinos de corrida e de MTB durante a semana. Durante a semana, estou treinando 2x corrida e 4x MTB. Depois vou postar um vídeo mostrando como é uma típica semana dessas de treino. A ideia aqui é mostrar que é possível, para um atleta amador e já quarentão, treinar com foco e treinar bem. Já os resultados, bem, esses dependem de cada biotipo, o meu desenvolvimento é lento, assim meus objetivos são sempre "me superar", e assim tenho feito. Fica aqui um rápido vídeo, treinando em um circuito de XCO literalmente ao lado da minha casa. Cada volta tem 2 km. É um bom treino para quem está com pouco tempo disponível e não quer se afastar da cidade. Dar-se quantas voltas for do agrado do ciclista. Aproveitem.


domingo, 21 de agosto de 2016

3° Desafio Sertão de MTB

Pura superação pessoal: assim definirei a minha participação no 3° Desafio Sertões de MTB, minha primeira participação em uma prova de “Cross Country Marathon” (XCM). A prova se fez na cidade de Cajazeiras-PB, cidade onde morei por dois anos antes de vir para Petrolina-PE. Eu estava buscando, no site da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), algumas provas de XCM para participar, num raio de até 500 km daqui, e me deparei com essa em Cajazeiras. Queria experimentar essa modalidade, queria tentar algo novo para mim, pois aqui em nossa região o carro chefe são as corridas de aventura. De imediato fiz minha inscrição, na categoria oficial Master B1 (40 a 45 anos), e comecei a fazer os planos para o treinamento e a viagem. Eu tinha 6 semanas para treinar e de cara percebi que os treinos de subida seriam um problema. A prova teria uma altimetria acumulada de aproximadamente 600 m, em um percurso de 60 km, e aqui, na nossa região, carecemos de desníveis para os treinos, o terreno aqui é muito plano. Só para terem ideia, aqui se anda uns 40-60 km, em quase todos os percursos que temos, para se ter um pouco mais de 100 m de altimetria.
O único local que pode ser usado para treinar é a Serra da Santa, uma pequena elevação (menos de 150 m), que está afastada da cidade alguns quilômetros. Durante os treinos da semana, eu não conseguiria ir treinar na Serra da Santa, pois o tempo que tenho é escasso e mesmo que eu tivesse o tempo necessário seria preciso ir de carro para lá, fazer o treino e voltar, deixando assim a minha esposa sem o carro da família (imaginem só o problema). Fiz um plano de treino onde eu usaria areal como simulador de subida, treinando em uma marcha leve, mas sabia que não seria o suficiente. O treinamento segui os padrões normais: começaria com treinos com intensidade moderada, seguiria para treinos de maior intensidade, treinos técnicos e por fim treinos leves antes da prova. O plano de treino não era o ideal, mas era o que eu tinha e segui-o à risca. Sabia que na prova era onde eu sentiria o quão ele não era o ideal, mas resolvi aceitar o desafio de pelo menos completar o percurso, independente da colocação.
A prova era no Dia dos Pais, domingo, 14 de agosto, e resolvi levar a minha família para me prestigiar. Seria o meu maior presente do Dia dos Pais ter meu filho lá me esperando no pórtico de chegada. Treino feito, bike revisada, malas prontas e tudo mais, então era a hora de viajar. Cheguei no sábado, me hospedei e fui à noite para o congresso técnico, pegar meu kit de atleta e me confraternizar com os demais competidores. Conheci muita gente interessante e até um ciclista que havia sido campeão da Master C no Brasil Ride de 2014, um cara super gente boa. No domingo, acordei cedo, tomei café, me aprontei e fui para o local da largada. 
Estava muito ansioso e não podia ser diferente, pois eu estava eu lá, no meio de gente que era do local e conhecia muito bem o trajeto, gente que já competia XCM há algum tempo, atletas que disputavam o campeonato Paraibano (a prova era oficial e pontuava para o mesmo) e até campeões do Brasil Ride (a prova mais dura de MTB do Brasil). Era a minha primeira prova de XCM e eu sabia que não estava preparado para ela, mas era onde eu queria estar e o que eu queria fazer. A largada deu-se no horário marcado e eu havia escolhido largar no final do pelotão, para evitar o tumulto e quedas, e lá permaneci até o final da competição. Eu ultrapassei alguns poucos competidores, na maior parte ciclistas com problemas mecânicos e com furos nos pneus, mas outros eu passei por conseguir andar um pouco mais rápido, mas depois eles me ultrapassavam novamente e assim se seguia. Percebi que a minha Scott Spark (full suspension) me dava vantagem nas descidas e assim eu os ultrapassava, mas na subida (logo ali na frente) eles voltavam a me passar (minhas pernas não me permitiam subir naquela velocidade).
Teve um momento que foi até estranho, eu fui ultrapassado por uns competidores que eu não me lembrava de tê-los ultrapassados. Eu pensei “como é que eu passo dois e quatro me ultrapassam? ”. Me diverti imaginando a resposta para àquela questão. Por fim, num dado momento da prova, eu fiquei sozinho, por já ter deixados os que passei para trás ou porque eles já haviam me passado e não restava mais ninguém, e assim foi até o fim da prova: eu, eu mesmo e minha bike. Por incrível que pareça, eu tinha um sorriso já armado nos lábios, para usá-lo no final, ao passar na linha de chegada. Enfim, após exatas 3 horas, 59 km, 619 m de altimetria e 2.839 calorias consumidas, eu passei no pórtico e completei a prova. Foi um pouco decepcionante, só um pouco, pois não havia quase ninguém, todos já se encontravam na cerimônia de premiação ou já estavam arrumando as bikes e indo embora, mas já era esperado.
Não esperariam pelo sorriso vitorioso de quem chega por último. Mesmo chegando em último lugar em minha categoria (se não no geral) eu tentei subir no pódio, para uma foto, mas ele ainda estava sendo usado para a cerimônia de premiação e estava cansado demais para esperar. Havia dado tudo de mim (de verdade). Pedalei trechos com cãibras em ambas as pernas, em trechos de subida, mas sabia que se eu parasse talvez as pernas “travassem” de vez e eu não seria capaz de continuar. Eu não parei! Em um dado momento da prova, decidi que o meu desafio pessoal não seria a minha colocação e sim completar o percurso sem pôs os pés no chão, por nada desse mundo. Decidi que era proibido cair, fraquejar em subidas e empurrar a bike e assim foi. Também decidi que não havia espaço para receios.
Assim, desci às ladeiras íngremes sem frear, algumas a 48 km/h, enfrentei os obstáculos sem pestanejar, usei toda a minha parca técnica para passar por todas as sessões com uma dificuldade mais elevada e não caí. Quando via uma subida a minha frente, humildemente esperava o momento certo e colocava a marcha mais lenta e subia a passos de tartaruga manca, mas subi todas. Meu ritmo cardíaco médio estava sempre alto, eu realmente estava no meu limite, na verdade eu o ultrapassei umas duas vezes, em umas subidas mais íngremes, e o Garmin marcou algo como 108% do máximo (meu novo recorde). Mesmo sofrendo, como nunca havia sofrido antes, em cima de minha magrela eu estava muito feliz em estar ali, em enfrentar aquele desafio, em me superar. Aquele era meu sofrimento e não abriria mão dele. A música me ajudou muito. Sei que não é indicado usar fones de ouvido em provas, pode ser perigoso, mas nesta eu decidi que meu Yurbuds iria comigo. Acho que foi uma decisão acertada. Findado tudo, encontrei meu filho e minha esposa, que me esperavam, dei um beijo em cada um, falei rapidamente de como havia sido a prova e decidimos ir para o hotel. Depois de um banho, muita reidratação e um descanso, coloquei a minha bike no carro e voltei para casa. Enquanto dirigia de volta pensava: “Bom, essa eu terminei. Agora vamos treinar direito para as próximas”. Fica aqui o meu relato e um vídeo que fiz da prova. Aproveitem.





sábado, 30 de julho de 2016

Um passeio de fim de semana

Olá. As coisas aqui andam meio paradas, não é?! Bom, estou com uns projetos em andamento e por isso o Blog está sem novidades, mas prometo que voltaremos em breve com matérias, dicas e mais vídeos. Também estou treinando para um competição de XCM e aprendendo a editar os meus vídeos no Sony Vegas (o que não está sendo fácil) o que tem tomado tempo. Continuo pedalando e esse vídeo é a prova disso. Esse é meu primeiro vídeo (curtinho) editado no Sony Vegas. Foi uma passeio de 60 km, só para esticar as pernas. Assistam. Até breve.


sexta-feira, 24 de junho de 2016

Novas Scott Scale RC e Scott Spark RC: feitas para vencer

Parece que é a época dos lançamentos no mundo das bikes. Desta vez foi a Scott que surpreendeu com a apresentação da sua "Hardtail" top de linha, a Scale 900 RC, e de sua "Full suspension", a Spark 900 RC. As duas bikes foram apresentadas no quartel-general da Scott, na Suíça. Essas duas bikes foram desenvolvidas com a ajuda do atual campeão mundial de MTB XCO o também suíço Nino Schurter, projetadas seguindo as exigências específicas do piloto de XCO. Essas duas maquinas serão utilizadas por Nino nas olimpíadas do Rio 2016. 


Vamos a algumas das características dessas máquinas, começando primeiro pela Scale RC. Logo de cara falaremos sobre o quadro de fibra de carbono que é o mais leve do mercado, pesando apenas 849 g (tamanho M). Além disso houveram modificações no design e na geometria do quado, proporcionando maior rigidez, manobrabilidade e conforto.  A cone da caixa de direção está mais curto para "abaixar a frente da bike" em uma posição mais agressiva e que favorece as subidas.




A gancheira está integrada ao ponto de inserção do eixo e o "chainstay" está mais curto. Essa "hardtail" será equipada exclusivamente com um sistema de 1x12 (10-50) velocidades, o famoso Sram XX1 Eagle. A suspensão é por conta da FOX e para isso as bikes são equipadas com, nada mais, nada menos, que a nova FOX 32 Step-Cast (SC), a suspensão mais leve do mercado (com 1.345 g). Essa suspensão possui as tecnologias mais modernas da FOX, como o sistema FIT4 com três ajustes (Climb, Trail e Descend), camara de ar com a possibilidade de mudança na progressividade de compressão, revestimento Kashima e eixo 15x110 mm tipo Boost.





A Spark RC é um show a parte, uma arma para liquidar com os competidores no XCO/XCM. Além de tudo o que foi descrito, em termos de equipamentos para a Scale (câmbio XX1 Eagle e FOX 32 Step-Cast), a "full suspension" ganha um sistema de suspensão traseira completamente novo.


O novo triangulo traseiro é feito de uma peça só de carbono e novo sistema de "shock" traseiro, o "Metric Trunnion Mount", associado ao novo "link" do pivô (Rocket link), permitem uma maior progressividade na compressão da suspensão (uma FOX NUDE) e uma melhor absorção de pequenos impactos, garantindo uma melhor leitura do terreno, enquanto que reduz o efeito "bobing" ao pedalar.




De uma forma geral, os sistema de amortecimento traseiro está muito melhor (muito mesmo) que o anterior, sendo especialmente desenhado para sistemas de transmissão de uma única coroa. Além de tudo isso, a Scott possui o exclusivo sistema "TwinLock" que comanda simultaneamente as duas suspensões (dianteira e traseira), alternando entre os modos Climb-Trail-Descend (suspensão travada, com curso de 70% do máximo e curso de 100%, respectivamente) o que dá ao ciclista a possibilidade de adequar o comportamento do amortecimento da bike para as diferentes condições do terreno a sua escolha. Segundo o próprio Nino: “A nova Spark vem pronta para competir no mais alto nível. Eu não poderia querer no momento uma bike mais perfeita. Ela é inacreditavelmente leve e rígida, me proporcionando a sensação de eficiência de uma hardtail. O comportamento desse novo quadro se encaixa perfeitamente ao meu estilo de pilotagem, pois a nova cinemática proporciona amortecimento mais eficiente e progressivo. A suspensão é mais sensível no início do curso e se torna mais estável do SAG em diante com a progressão do curso final perfeita para o XCO”.


Nova Scott Spark

A nova Spark foi o fruto de mais de três anos de desenvolvimento, dentro dos laboratórios da Scott e fora deles (nas pistas de XCO), e é uma nítida evolução de sua antecessora, sobretudo em termos de cinemática do amortecimento traseiro, rigidez e peso. 
Eu, como um feliz proprietário de uma Spark 950 2015, fico aqui imaginando as diferenças entre pilotar o novo modelo em relação ao anterior (por enquanto vou só imaginando mesmo).



Antiga Scott Spark

Bom, decididamente eu já sei o que quero ganhar de presente de natal. Mas, infelizmente, terei que planejar bem as finanças para que, talvez, no natal de 2018 eu consiga uma dessa (Spark 900 RC 2017) para mim. Até lá vou pedalando com a que já possuo, uma Scott Spark 950 2015.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Focus F.O.L.D.

A alemã FOCUS, uma das melhores marcas de bikes do mundo, lançou um novo sistema de "link" para suspensão traseira que promete revolucionar o mercado. Estamos falando do sistema F.O.L.D ou Focus Optimized Linkage Desigh. O sistema funciona com um "link" dentro do outro. Enquanto um "link" faz a suspensão absorver pequenos impactos o outro cuida dos grande impactos. Além disso, a ligação entre os dois "links" permite que o triangulo traseiro da bike tenha um meio termo entre a rigidez lateral e complacência, permitindo um ajuste dinâmico nas curvas fechadas nas trilhas, mantendo sempre a aderência. Vejam como é o F.O.L.D. neste vídeo. 


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Trilha do Irmão Edilson

Mais uma vez o pedal do sábado foi pelas bandas de Mandacarú-BA. Ao chegarmos em Juazeiro-BA o Irmão Edilson, nosso sempre sorridente e prestativo anfitrião, já estava nos esperando para nos acompanhar até a comunidade do Mandacarú. O destino foi uma trilha muito legal que apelidamos, cariosamente, de a "Trilha do Irmão". É uma trilha de 4,5 km muito legal de ser feita. Muito divertida. Deixo aqui dois vídeos, um com uma volta completa na Trilha do Irmão e o outro um versão pequena musicalmente embalada para que vocês possam conferir como é por lá. Quem tiver interesse em conhecer, o Irmão Edilson dos Santos terá prazer em levar a turma para lá. Aproveitem, pois nós aproveitamos muito.

Versão curta


Versão completa

domingo, 22 de maio de 2016

Pedal em Madacarú-BA

Mais um fim de semana e mais um pedal. desta vez foi para a comunidade de Mandacarú-BA. A trilha é leve e sem dificuldades, ideal para iniciantes. Confira como foi neste vídeo.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Como ajustar suas suspensões: um guia "completo"

Um problema comum para quem tem uma bike "full suspension" (as bikes quem têm amortecedores dianteiros e traseiros), ou até mesmo quem possui uma "hardtail" (àquelas apenas com amortecedor dianteiro),  é saber como ajustar corretamente os dois pilares principais do funcionamento correto das suspensões modernas: o "SAG" e o "rebound". O "SAG" refere-se a quanto o curso do amortecedor, de uma suspensão, é alterado sem resposta à carga estática do ciclista. Difícil? Bom, que tal assim: o SAG é quanto o amortecedor encurta (afunda) em resposta ao peso do ciclista, quando ele está sentado na sela da bike, em relação ao máximo que pode encurtar. Geralmente o SAG é descrito como a percentagem, em relação ao curso total do amortecedor, que o peso estático do ciclista foi capaz de deslocar. Por exemplo, em um amortecedor que tem 100 mm de curso total, quando o ciclista ficou em cima da bike, sentado numa posição estática (sem se mover), o curso foi alterado em 25 mm.  Assim, neste exemplo, o SAG foi de 25% do curso total (Fig. 1). 

Fig. 1
Obviamente, há amortecedores com vários cursos, como 80 mm, 100 mm, 120 mm, 160 mm ou até mesmo 220 mm, dependendo da modalidade a que a bike se destina. Como pode-se concluir intuitivamente, o SAG depende do peso do ciclista e da pressão de ar dentro do amortecedor (no caso dos amortecedores modernos, que usam ar em uma câmara interna para amortecer o impacto). Assim, para cada peso (ciclista + bike + equipamentos que o ciclista leva) a pressão do amortecedor deve ser ajustada para se obter um determinado SAG. Geralmente, a maioria dos fabricantes de suspensão determinam três níveis de SAG, um para cada necessidade do ciclista ou condição de pista, que tornam o amortecedor mais "suave (macio)" ou mais "firme". Para muitos fabricantes, um SAG de 15-20% é considerado firme, um de 20-25% médio e 25-30% macio. 
Fig. 2
Escolher que nível de SAG você vai usar em seu amortecedor depende de sua preferência
Fig. 3
pessoal, do nível de conforte desejado ou de quão agressivo você quer pilotar e depende também de que terreno você vai enfrentar. Cada fabricante indica um nível de SAG para cada relação peso/pressão para seus amortecedores. Por exemplo, a FOX  recomenda um nível de SAG de 15% para uma suspensão firme e 20% normal (Fig. 2). 
Verifique no site do fabricante de sua suspensão essa informação. 

Fig. 2
Lembrem-se que algumas suspensões tem ajustes de compressão do amortecedor, isso é, pode haver um sistema que trava da suspensão (Fig. 3) ou um sistema que deixa-a mais firme (Fig. 4) com múltiplos ajustes (como as da FOX). Neste caso é importante saber que o SAG deve ser ajustado com a suspensão no modo "aberta"/"destravada" (no caso da FOX: "descend").

Neste vídeo (abaixo) você poderá ver como é feito o ajuste de SAG de uma suspensão dianteira na prática.


Apesar de existirem vários modelos de suspensões traseiras, o procedimento para ajustar o SAG é muito semelhante e pode ser visto neste outro vídeo. O áudio é em espanhol, mas dá para acompanhar e entender bem.



Já o "rebound", que pode ser traduzido como retorno ou rebote, significa a velocidade com que, após ser comprimida, a suspensão volta para o seu curso original, após a absorção de um impacto pelo amortecedor. De uma forma semelhante ao que ocorre no ajuste do SAG, percebam que para cada modelo de suspensão, peso do ciclista e nível de SAG há um ajuste de "rebound" (retorno/rebote) correto. Inclusive, na prática, primeiro deve-se ajustar o SAG para depois ajustar o "rebound". O "rebound" não deve ser nem lento demais,  nem rápido demais, pois haverá problemas relacionados às duas situações. Se o "rebound" for muito lento, isto é, se a suspensão demorar muito a retornar ao seu curso original, após amortecer um impacto, logo logo, em uma sucessão de amortecimentos/impactos, o curso da suspensão atingirá o seu máximo, pois há uma soma de compressões sucessivas, levando a perda da capacidade de amortecer impactos ou mesmo à quebra da suspensão (ela possivelmente estoura). Já se o "rebound" for muito rápido, isto é, se a suspensão é muito rápida em retornar ao seu curso original, após amortecer um impacto, ela perde a capacidade de amortecer impactos adequadamente (parece que você está segurando uma britadeira com as mãos), também você perde tração e a estabilidade ao conduzir a bike. Neste vídeo (abaixo), legendado em português, você aprenderá como ajustar propriamente o "rebound" da suspensão traseira de sua bike (inclusive o autor do vídeo, um Português, entende muito de suspensão).


Já o ajuste do "rebound" para a suspensão dianteira é um pouco mais trabalhoso de fazer. Entretanto, nesse vídeo abaixo, um técnico da FOX lhe mostrará uma forma de fazê-lo. O áudio está em inglês, por isso farei umas considerações: o objetivo é que você ajuste o nível de "rebound" (click a click) até um ponto em que, após comprimir e soltar a suspensão (tem que fazer um movimento bem rápido com os braços) o pneu não salte do chão, apenas a suspensão volte ao seu curso original. Comece com o "rebound" o mais rápido possível e vá testando após cada click.


Neste último vídeo faremos um "resumo da ópera". Também está em inglês, se você não é proficiente nesta língua, então se concentre apenas nos passos, já que já está ciente do passo-a-passo para fazer os ajustes.