quarta-feira, 24 de junho de 2015

Treinando na Pedra do Bode

Uma semana antes do Casco de Peba, a corrida de aventura que participamos recentemente, nós nos reunimos para fazer um treino estilo XCO (20 km) e depois uma corrida estilo cross-country (6 km) como preparação, mas no final da terceira volta um dos nossos sofreu um acidente e terminamos a brincadeira de maneira abrupta. Neste fatídico dia fomos eu, Allan, Braz e Leonardo, para fazermos o último treino antes do Casco de Peba. Foi aqui perto, na Pedra do Bode, em um circuito de 2 km, típico de XCO. É um circuito relativamente técnico, para o nosso nível eu diria que é 4 estrelas (indo no máximo a 5), com subidas descidas, terra, pedra, singles, estradão, etc. Tem de tudo e é um pouco perigoso, muitos já “compraram terrenos” aqui. Aqui uma explicação: "comprar terreno" é a expressão que usamos aqui para quando um de nós beija o chão, cai. Foi o dia de estrear a minha GoPro Hero 3+ Silver. Tinha planejado algumas tomadas, uns 4-5 takes, um por volta, mas só demos 3 voltas. O que ocorreu acabou com o treino e tirou uma de nossas equipes da prova que seria na outra semana. Allan sofreu um tombo feio e arrebentou a cara. Imediatamente tivemos que dar inicio a uma operação de “resgate”. Como o treino foi aqui pertinho de casa, eu me pus a pedalar, o mais rápido que pude para voltar para casa e pegar o carro, para levar o Allan para onde é que fosse necessário. Ao chegar em casa joguei a bike de lado e peguei o carro, saindo voando para o local. Chegando lá constatei que não houvera nada de mais sério, sem ossos quebrados com traumas maiores, mas o rosto do Allan estava de fazer pena: todo estropiado. Trouxemos ele para a minha casa e fizemos os primeiros socorros. Ele tomou um banho para tirar o pó e o sangue e fizemos uns curativos. Fui deixa-lo em casa e explicar a esposa dele o ocorrido. Todos nós estamos sujeitos à quedas e elas são praticamente inevitáveis, só resta a surpresa de descobrirmos quando será a nossa vez. Torcemos sempre que quando acontecer, que o estrago seja o menor possível. Sempre esperamos que a queda seja (pois ela virá, com certeza) o mais leve possível, mas se não for assim tão branda, que nos recuperemos o mais rápido possível. Já caí algumas vezes e, tirando uns ligamentos parcialmente rompidos no ombro, não tive nada de mais sério. 
Fica aqui um vídeo-resumo desse dia.

Músicas executadas: I Don't Know What To Do (Tikos groove) e King (Years & Years)

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