quarta-feira, 20 de maio de 2015

Giro D’Italia 2015 – 11ª Etapa: uma etapa que faz lembrar de Senna

Hoje ocorreu 11ª etapa do Giro 2015, de Forlì a Imola, com um percurso de 153 km, uma etapa com classificação 3 estrelas, dificuldade média. Foi uma etapa rápida, devido a uma média horária de 39,1 km/h, que tem um destaque por terminar no autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Imola, em que, em 1994, morreu o Ayrton Senna em um trágico acidente. Na verdade, ao final da etapa, haveriam 3 voltas em um trajeto misto, com partes das vias ao redor do autódromo e com partes do próprio circuito de Imola. Foi uma etapa em que a fuga se manteve à frente desde o início da etapa, com um destaque para o russo Ilnur Zakarin (Katusha) que se desgarrou da fuga e seguiu sozinho até a vitória. Outro destaque ficou pelo fato de, faltando 6,5 km, o Contador atacou, em uma subida, se desgarrando do pelotão, e o Aru não conseguiu acompanha-lo, mostrando que o contador ainda é superior nas subidas, com suas arrancadas pedalando de pé na bike. Mas esse ataque durou pouco, pois o pelotão se reagrupou logo, uns 2 km depois. 
Acredita-se que ele (Contador) proferiu o tal ataque só para mostrar que está recuperado o tombo (em que descocou o ombro) e para testar a resistência do pelotão, especialmente de Fabio Aru segundo colocado na classificação geral. A prova terminou com Ilnur Zakarin (Katusha) em primeiro lugar, seguido Carlos Betancur (AG2R) e Franco Pellizotti (Androni-Sidermec). Murilo Fischer (FDJ), o único brasileiro que é ciclista do World Tour, fez um bonita homenagem ao Ayrton Senna, usando uma capacete personalizado com as cores características usadas por Senna em seu próprio capacete e com o nome "Senna" pintado nele.  A classificação geral fica assim: Alberto Contador (Thinkoff-Saxo) veste a maglia rosa (1° na classificação geral),
mas só está 3 segundos à frente de Fabio Aru (Astana), Nicola Boem (Bardiani) veste a maglia rossa (1° na classificação por pontos), Benat Intxausti (Movistar) veste a maglia azzurra (1° na classificação de montanhas) e Fabio Aru (Astana) veste a maglia bianca (1° classificação geral menor que 25 anos). A 12ª etapa, de Imola até Vicenza, com 190 km, dificuldade 3 estrelas, média, que começa plana e assim permanece até o 190 km e depois tem 3 montanhas categoria 4, com o final no topo da última, o Monte Berico. 



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